[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Como era a Aracaju das primeiras décadas do século XX? A maquete que será uma das atrações do Museu de Rua, instalado na Ponte do Imperador, fornece a resposta com propriedade. Objetos que reproduzem construções, transportes e costumes das décadas de 20 e 40 foram fielmente retratados, numa iniciativa da Prefeitura de Aracaju de recuperar a memória dos antigos habitantes da capital e fornecer um panorama aos mais jovens. São 4,80 x 3,40 metros, em forma retangular, de história, cultura e entretenimento.

Os serviços estão em reta final e, em breve, a população e os turistas poderão fazer essa viagem ao passado, como forma de compreender o presente. A cúpula de acrílico que protege a maquete já está pronta, bem como as miniaturas de carros de passeio, caminhões, bondinhos, trens e hidroaviões utilizados na época. Figuras humanas e monumentos históricos também compõem o visual da maquete e retratam a influência européia nos costumes e na arquitetura da capital de Sergipe.

Mais do que um mero espectador, o público terá a possibilidade de interagir com o que seus olhos irão captar. Foi instalado um mecanismo elétrico no bondinho, por meio do qual os visitantes poderão acionar um botão e conferir o transporte realizando o percurso entre a praça Fausto Cardoso e os mercados municipais. “Nesse trecho o bondinho percorre 4 metros e 10 centímetros em aproximadamente três minutos”, diz Antônio da Cruz, diretor da galeria de arte Álvaro Santos e um dos responsáveis pelo projeto.

Evolução
A obra, com assinatura da arquiteta Ana Libório e equipe, demonstra em cada detalhe: Aracaju não é mais a mesma. O Hotel Brasil, depois, Sul-Americano, já não existe. O local que o abrigava é hoje a Assembléia Legislativa. No parque Teófilo Dantas, o aquário e espécie de mirante foi convertido na galeria municipal Álvaro Santos.

Mas nem tudo mudou. A capital ainda preserva monumentos que ajudam a perpetuar sua história: a Catedral Metropolitana, o palácio Ignácio Barbosa (sede da prefeitura municipal), o Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe são alguns exemplos. “Essa obra da prefeitura mostra que o povo brasileiro tem memória e que é importante preservar a história”, destaca Antônio da Cruz.

A Aracaju em miniatura agrada quem trabalha na Ponte do Imperador. “Estou achando muito interessante. A gente sente orgulho em ver que a cidade mudou bastante em comparação ao que é hoje”, ressalta Virgínia dos Santos, 32, guardiã municipal. “Hoje em dia a cidade está muito modificada”, completa o pintor Tertuliano Ferreira, 45.

Capacitação
Funcionários e estagiários da prefeitura que trabalham nos postos de informações turísticas participaram durante essa semana do curso Informação e Preparação de Pessoal de Museu de Rua. Voltado para o museu instalado na Ponte do Imperador, o curso tem o objetivo de capacitar os participantes sobre conceitos de patrimônio e museu, a especificidade do museu de rua, bem como relacionar a exposição com a história da cidade de Aracaju.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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