Hemose atenderá hemofílicos em domicílio a partir da 2ª quinzena de maio
O Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) vai começar a atender em domicílio aos pacientes vivendo com hemofilia na capital e Grande Aracaju a partir da segunda quinzena de maio. Cerca de 100 pacientes cadatrados no hemocentro, que residem nestas áreas e não têm condições de físicas de se deslocar até a unidade, serão beneficiados.
A equipe multiprofissional que prestará o novo serviço inclui uma psicóloga, uma assistente social e uma enfermeira para fazer o atendimento na residência. Atualmente, o Hemose tem 180 pacientes cadastrados dos municípios sergipanos e também de estados vizinhos, como Bahia e Alagoas.
De acordo com a gerente de atividades médicas do Hemose, Mariamália Andrade, o atendimento em domicílio vai trazer mais comodidade. "A hemofilia atrapalha a coagulação do sangue e dificulta a movimentação do paciente. Ela ainda não tem cura e os pacientes precisam de atendimento integral. Por isso, o serviço em domicílio será tão útil", explicou.
Tratamento
A hemofilia é uma alteração genética e hereditária no sangue, caracterizada por falhas na coagulação sanguínea. O gene que causa a hemofilia está localizado no cromossoma X e afeta apenas homens.
No Hemose, o hemofílico tem assistência de odontólogos, fisioterapeutas, médicos especialistas em hematologia e hemoterapia, biomédicos, psicólogos, farmacêuticos, técnicos e enfermeiros. O Ministério da Saúde e a Associação Brasileira de Hemofilia são parceiros no atendimento aos casos de hemofilia.
"Há alguns anos, os pacientes hemofílicos precisavam ir a Recife para fazer o tratamento. Agora eles são acompanhados regularmente aqui no Estado, gratuitamente, através do SUS", afirmou Mariamália Andrade.
Dados
No mundo, cerca de 75% dos hemofílicos não possuem acesso ao tratamento mínimo. Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), existem mais de 8 mil pacientes cadastrados com hemofilias A e B no país, sendo que a grande maioria, cerca de 80%, do tipo A.
A aquisição dos concentrados de fator deficiente para o tratamento da doença representa para o Brasil um investimento estimado de cerca de 100 milhões de dólares/ano com a importação destes produtos, que ainda não são produzidos no país.
* Com informações do Ministério da Saúde
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