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Médicos, enfermeiros, farmacêuticos e biomédicos do Centro de Hemoterapia e Laboratório Central de Saúde Pública (Hemolacen) discutiram nesta quarta-feira, 5, os critérios utilizados na seleção e proteção de doadores de sangue, a freqüência e intervalo ideais entre as doações, os requisitos básicos para doar sangue e do destino dado a todo material coletado de acordo com as normas e padrões determinados pela a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) Ministério da Saúde (MS).

O debate foi realizado durante a palestra ‘Triagem clínica e critérios de proteção ao doador de sangue’, proferida pela médica hematologista Inês Lopes, diretora do Centro de Hemoterapia do Pernambuco (Hemope). O encontro, realizado no auditório do hemocentro sergipano, contou também com a participação de estudantes de Enfermagem, Biomedicina e Farmácia das universidades Federal de Sergipe (UFS) e Tiradentes (UNIT).

Segundo Inês Lopes, o doador deve ser submetido à triagem clínica no dia da doação. O processo deve ser realizado por profissionais de saúde qualificados, sob orientação e supervisão médica e em local e condições de privacidade. As informações obtidas ser preenchidas pelo entrevistador em fichas de triagem padronizadas com as perguntas realizadas, as respostas obtidas e a assinatura que autoriza a doação.

"A avaliação inclui a história clínica do candidato à doação e a análise de doenças dos tipos hematológica, cardíaca, renal, pulmonar e hepática, além de diabetes, hanseníase, tuberculose, câncer ou epilepsia. É preciso avaliar ainda o uso de medicamentos, a idade, o nível de hemoglobina, a pressão arterial e se a aparência em geral é saudável", afirmou Inês. 

Para o presidente do Hemolacen, Roberto Gurgel, os critérios de proteção ao doador devem estar explicitados de forma clara desde a chegada do voluntário até a conclusão da doação. "Todos nós sabemos que a doação de sangue deve ser voluntária, anônima, altruísta e não remunerada, direta ou indiretamente", acrescentou.

Por anonimato da doação entende-se a garantia de que nem os receptores saibam de qual doador veio o sangue que ele recebeu e nem os doadores saibam o nome do paciente que foi transferido com componentes obtidos a partir da sua doação, exceto em situações tecnicamente justificadas.

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