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O laboratório de sorologia e virologia do Centro de Hemoterapia e Laboratório Central de Saúde Pública (Hemolacen) ampliou de 12 para 30 a média de exames para diagnóstico de rubéola realizados mensalmente. O aumento foi possível porque há dois meses a equipe responsável pela realização dos exames foi duplicada e passou a contar com duas biomédicas e quatro técnicos laboratoriais.

A aquisição de mais materiais necessários para realizar os exames também contribuiu para que o Laboratório Central pudesse atender à demanda dos municípios que ainda não estavam inscritos na grade de atendimento de análise da unidade. Desta forma, todas as 75 cidades sergipanas podem encaminhar pacientes com suspeita de rubéola ao laboratório.

O resultado de cada exame é disponibilizado num prazo de cinco e sete dias corridos. De posse do diagnóstico, o médico que o solicitou já pode autorizar o tratamento adequado.

Prevenção

Apesar de haver apenas cinco casos confirmados da doença em Sergipe este ano, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) está alerta para prevenir a chegada de um surto da doença, como aconteceu este ano em estados como a Paraíba, Ceará, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. A rubéola é transmitida pelo ar ou via sangüínea, no caso do feto que pode ser contaminado pela mãe portadora da doença.

Segundo a biomédica Lizandra Santana, uma das coordenadoras da equipe técnica do laboratório de sorologia e virologia, a contaminação de mulheres grávidas até o terceiro mês de gestação é a mais preocupante por causa das seqüelas que ela pode causar ao bebê como surdez e insuficiências respiratória e cardíaca. "Cerca de 40% das gestantes que contraem a doença no primeiro trimestre de gravidez têm bebês com anomalias", explicou Lizandra.

Para o ano de 2008, os homens também serão alvo da campanha de vacinação contra a doença por causa da tendência verificada pelo Ministério da Saúde de aumento de casos de rubéola entre pessoas adultas entre 20 e 29 anos e do sexo masculino que não foram vacinadas quando crianças.

Sintomas

O período de incubação da rubéola dura em média 18 dias após o contágio, quando começam a aparecer os primeiros sintomas. O início da doença pode ser confundido com uma gripe comum e dura sete a dez dias de febre, dores nos músculos e articulações, prostração, dores de cabeça e corrimento nasal transparente. Em seguida surgem ínguas e manchas na pele, que duram aproximadamente três dias e desaparecem sem deixar seqüelas.

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