Grupo de Idosos apresenta demonstrações do folclore durante Desfile Cívico
Nos minutos que antecediam o desfile, os idosos já acompanhavam, nas batidas dos pés e no balanço do corpo, o ritmo ditado pelas bandas. “Me sinto feliz em poder dançar assim. Danço reisado, samba de coco e posso até cansar um pouquinho, mas não vou perder o pique”, disse dona Maria Francisca Cruz, 62 anos, enquanto ensaia os passos do pastoril.
Além do pastoril, danças como o peneirou xerém e o São Gonçalo também fizeram parte da apresentação do Grupo de Idosos. Concentrados na rua Bahia com Guaporé, eles aguardavam com ansiedade o momento de desfilar, segurando faixas que retratavam a expressão da alma de cada um. “Viver é não ter a vergonha de ser feliz” e “O tempo é um ponto de vista, velho é quem tem dia a mais do que eu”, foram algumas das mensagens transmitidas.
Enquanto ajudava a segurar uma dessas faixas, seu Manoel Oliveira, 66 anos, revelou o que motivou sua participação no evento. “Quero que as pessoas percebam o que temos de bom, mesmo na velhice”, disse. Acostumado a desfilar desde a mocidade, quando era soldado da Polícia Militar, ele não esconde a satisfação de voltar aos tempos passados. “Esta é a primeira vez que desfilo depois do período em que era soldado e tenho disposição para continuar desfilando até quando Deus quiser”, afirmou, sorridente.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
- Grupo de Idosos apresenta demonstrações do folclore durante Desfile Cívico – Fotos: Wellington Barreto e Abmael Eduardo AAN Clique na foto e amplie