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A cidade de Poço Redondo é conhecida por suas riquezas naturais e em um futuro não muito distante, o município passará a ser conhecido por sua movimentação cultural e pelo seu potencial cinematográfico, que serão descobertos na tela dos cinemas através do longa ‘Aos ventos que virão’, que está sendo filmado no sertão sergipano.

O filme que inicia na época do cangaço, durante a tragédia de Angico, conta a história do ex-cangaceiro, Zé Olímpio, que luta durante toda a vida por melhores condições para seu povo. Nos dias atuais, as gravações do longa aquecem e revigoram a produção do audiovisual em Sergipe, que tem avançado consideravelmente a cada ano.

O longa metragem, que está sendo patrocinado pelo Governo do Estado, assim como os outros dois filmes rodados em Sergipe – ‘Orquestra dos Meninos’ e ‘O Senhor do Labirinto’- através do Fundo Estadual de Patrocínio e do Instituto Banese – iniciou suas gravações em Sergipe no dia 17 de novembro e finaliza o trabalho no sertão sergipano ainda esta semana.

A secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, visitou o set de filmagens na tarde da última terça-feira, 14, e pôde observar o empenho e o contentamento da equipe que produz o filme, durante os últimos dias de gravação em terras sergipanas.

“Agora mais do que nunca Sergipe é coisa de cinema. Estamos não só apoiando um filme, e sim investindo em uma das linguagens mais importantes da cultura: o audiovisual. Esta é uma área já consolidada como uma cadeia produtiva da cultura. Tem muito a oferecer ao cenário nacional e cresce graças ao apoio dado constantemente pelo Governo do Estado, que cria condições para que os cenários sergipanos sejam vistos por outras pessoas fora de Sergipe e até mesmo do Brasil”, comemorou a secretária, lembrando ainda que a produção segue as diretrizes da Secult de formação e capacitação dos sergipanos que estão atuando no filme. “Investimos na formação e na capacitação da mão de obra local, com a participação dos nossos artistas e técnicos. Há a participação da nossa gente na produção e isso nos estimula e faz com que tenhamos um maior avanço e desenvolvimento do audiovisual no nosso estado”, finalizou.

Para o diretor do longa, Hermano Pena, o apoio do Governo do Estado tem sido fundamental para a realização da produção, que entra em fase final nas locações sergipanas. “Este é um filme que vamos contar um pouco da história e da cultura de Sergipe e que conta não só com o apoio do Governo do Estado e das prefeituras de Canindé e Poço Redondo, mas principalmente do povo maravilhoso desta cidade que nos acolheu e está nos ajudando a realizar nosso trabalho. Estamos muito felizes, pois estamos chegando ao final das filmagens aqui em Sergipe, com muita alegria, não só pela maravilhosa equipe, mas também pelo resultado do trabalho. A partir de agora partiremos para São Paulo, onde daremos continuidade às gravações”, completou.

Promessa de sucesso

A caatinga sergipana foi o cenário escolhido e o roteiro conta uma história fascinante, que tem como tema a justiça e o direito igualitário, atraindo o público através da simbologia transmitida pelo cangaço. Essas são as duas ferramentas que prometem contribuir para a produção de um trabalho de sucesso de crítica e de público e que irá mostrar os cenários sergipanos ao mundo.

Entre a equipe que faz o longa a expectativa é exatamente esta, uma produção grandiosa e que cative o público nacional. “Estamos trabalhando com muita raça e apesar dos percalços está tudo fluindo muito bem. Fico muito feliz em estar nessa produção. Infelizmente esta é nossa última semana de gravações aqui em Poço Redondo e o clima já é de saudades. Sou de Aracaju, e atuo no audiovisual há alguns anos, mas este é o primeiro longa que participo como assistente de direção e para mim é uma grande oportunidade e um grande prazer de estar trabalhando em um filme do Hermano, que além de estar sendo filmado em Sergipe, mostra uma história da nossa terra”, disse a assistente de direção, Gabriela Caldas.

Já para o ator Luiz Miranda, o filme será um sucesso pela qualidade do trabalho que está sendo realizado e pela riqueza de detalhes oferecida pelo local. “Chegamos ao finalzinho das gravações e estamos muito felizes, pois produzimos uma história que é muito importante, pois fala do ciclo do cangaço, e dos revolucionários nordestinos. Fico feliz em estar fazendo parte desse elenco que já considero de grande sucesso e confesso que estou apaixonado pela caatinga, afinal, é a primeira vez que gravo aqui, e estou impressionado com a grande
possibilidade de cores e texturas encontradas neste lugar. Por isso acredito que será um filme muito bonito, não só em fotografia, mas em história também”, assegurou o ator.

Mudando a rotina

Entre os moradores da cidade de Poço Redondo, que tem a oportunidade de acompanhar de perto as gravações do filme, a sensação é mudança, uma transformação muito positiva que traz desenvolvimento e riqueza para a região sertaneja. “Essa é uma experiência nova para nós aqui do sertão, que estamos tendo a oportunidade de conhecer o trabalho desses profissionais e também mostrar um pouco da história. Com certeza isso mudou para melhor a realidade aqui da nossa região”, confessou a dona de casa Denilza dos Santos.

Já seu cunhado, Rui Carlos, que mora em Mato Grosso do Sul e passa as férias com a família aqui em Sergipe, encontrar um set de gravações na propriedade de sua família foi motivo de alegria e muita surpresa. “Nunca pensei em ver o que está havendo aqui em Poço Redondo; é tudo ainda inacreditável. Ver que tem um filme nascendo aqui, em um local que guarda uma história tão bonita de um sertanejo. O melhor é que quando chegar à minha cidade, no centro do país, com certeza vou ter muita coisa pra contar, e no lançamento do filme, vou sugerir que todos conheçam essa história que está sendo refeita aqui em Sergipe”, completou.

Para o senhor Inácio José, o filme tem um significado ainda maior. O aposentado de 71 anos é filho de Zé Olímpio, personagem principal do filme, e acompanha de perto todas as gravações da equipe. “A ideia do filme é maravilhosa, pois o nome do meu pai que estava sendo esquecido, vai agora ser mundialmente conhecido, tendo sua história contada para muitas gerações. Estou ajudando sempre nas gravações, contando em detalhes a história do meu pai, e estou muito feliz com tudo isso”, finalizou.

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