Governo leiloa camisa da Seleção Brasileira

A certeza da contribuição da sociedade para a construção de um futuro melhor para as crianças de Sergipe motivou a primeira-dama do Estado, Eliane Aquino, a organizar um leilão, que entre vários itens, continha uma camisa da Seleção Brasileira de futebol autografada pelos jogadores. O evento, que aconteceu na noite desta quinta-feira, 13, no Palácio de Veraneio, reuniu empresários e o secretariado.

Segundo Eliane Aquino, é preciso que haja união entre Estado, iniciativa privada e organizações não-governamentais para que se construa um Sergipe melhor. "Podemos construir parcerias com a iniciativa privada. O objetivo é que possamos ajudar a parcela da sociedade que mais precisa", disse a primeira-dama, que elogiou a iniciativa do presidente da Federação Sergipana de Futebol, José Carivaldo Souza, em doar a camisa.

O governador do Estado, Marcelo Déda, também prestigiou o evento e elogiou a participação do empresariado. Ele parabenizou a todos os presentes por colaborarem para a construção de uma sociedade mais justa.  "O Estado tem o seu papel, seu dever, e não pode transferir para terceiros o que é sua obrigação. Mas sabemos que não podemos limitar a união forças para ajudar", enfatizou o governador.
 
A iniciativa do leilão aconteceu quando a primeira-dama ganhou a camisa do presidente da federação. Carivaldo viajou em julho deste ano chefiando a delegação da seleção para o jogo contra Argélia em Montpellier, na França, cujo placar foi de 2 a 0 para os brasileiros. "Estou satisfeito em ter colaborado. Logo que entreguei a camisa a Eliane, ela me disse que faria um leilão. Acho uma iniciativa louvável", elogiou Carivaldo.

A primeira-dama contou com a ajuda da jornalista Thaís Bezerra para a organização do evento. "Quando recebi o convite de Eliane para dar uma pequena colaboração, fiquei orgulhosa em participar de um evento que tem um fim tão importante. O Estado tem a sua missão, mas acredito que se cada um colaborar um pouco construiremos um mundo bem melhor", ressaltou Thaís.

Conduzindo de maneira bem agradável, o leiloeiro Mário Araújo incentivou os participantes a aumentarem a quantia de doação. "Eu fui apenas o maestro dessa grande orquestra filantrópica. A iniciativa da primeira-dama foi louvável e de uma grandeza espiritual impressionante. Acho que sensibilizamos as pessoas, por isso fizemos uma arrecadação muito maior do que a esperada".

Resultados

Foram leiloados nove itens e arrecadados quase R$ 90 mil. A camisa da seleção foi arrematada pelo empresário Lauro Meneses. Segundo o empresário, o leilão é uma forma de fazer um bem social a Sergipe. "Temos 60 anos trabalhando no nosso Estado, gerando emprego e renda. Sou sergipano, meus filhos são sergipanos e precisamos valorizar todo esse trabalho em prol da melhoria do Estado. Essa parceria é perfeita para construir um Sergipe melhor".

Eliane Aquino ficou muito satisfeita com o resultado do evento. Para ela, a participação do empresariado mostra a preocupação que ele tem com o estado de Sergipe. O dinheiro arrecadado servirá para comprar brinquedos e livros infantis que devem ser doados já na próxima semana em várias comunidades.

Obras

As outras oito obras leiloadas foram uma xilogravura doada pelo artista Elias Santos; um quadro de Adauto Machado também doado pelo próprio pintor; dois quadros da galeria José de Dome; uma escultura do artista Cruz, também doação do artista; um quadro de Tintiliano, doado pelo mesmo; um quadro de Eurico Luis, cedido por Adriana Hagenbeck; e um quadro de Caã, doado por Marcelo Rangel e Elaina Corso.

Presenças

Além do empresariado, estiveram no leilão os secretários de Estado de Governo, Clóvis Barbosa, de Agricultura e Desenvolvimento Rural e Agrário, Paulo Viana, de Trabalho, Juventude e Promoção da Igualdade, Renato Brandão, da Casa Civil, Oliveira Júnior, de Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social, Ana Lúcia Menezes, de Cidades e Integração Municipal, Bosco Costa, e de Coordenação Política, Jorge Araújo. Também participaram o secretário-adjunto de Cultura, Marcelo Rangel, o controlador-geral do Estado, Adinelson Alves, e o presidente do Banese, João Andrade.

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