Governo lançará Programa de Incentivo à Leitura e à Escrita

O Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Educação (Seed) e do Departamento de Educação (DED), lançará nesta quarta-feira, 24, o Programa de Incentivo à Leitura e à Escrita. O evento será realizado às 15h, no auditório da Seed, e contará com a presença de diretores de escolas, professores e coordenadores.

O programa tem como objetivo elevar o desempenho da leitura e escrita dos alunos da rede estadual de ensino, incentivando gestores e professores a garantir o tempo de ler na escola. De acordo com a chefe do Serviço de Ensino Fundamental do Departamento de Educação, Mary Jane Dias da Silva, o programa é um conjunto de ações que, de modo articulado, visa elevar a qualidade do ensino em todas as áreas do conhecimento das escolas da rede. Ele está ligado à difusão dos livros e acervos que são destinados às escolas pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) e Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

“Essa ação visa fazer da escola um espaço de aprendizagem utilizando todos os recursos disponíveis. É preciso que haja planejamento, acompanhamento, formação e articulação entre todos os que fazem a escola, inclusive os pais”, explicou Mary Jane Dias da Silva.

O programa é destinado a todos os alunos da rede estadual, mas segundo Mary Jane, neste ano de 2013 será feito o acompanhamento somente das 98 escolas da rede estadual que tiveram o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) abaixo de 2,9.

Ações

O Serviço de Educação Fundamental (SEF) e os coordenadores das Diretorias Regionais de Educação realizarão ações de acompanhamento sistemático dessas escolas. Além disso, a cada dois meses, a partir de maio, serão realizadas oficinas de formação para professores e coordenadores pedagógicos.

Conforme Mary Jane é preciso que haja incentivo para que os alunos conheçam o acervo da escola, que recebe livros do Governo Federal. “Muitas vezes ficam no acervo da biblioteca, mas não chegam aos alunos. Ficam encaixotados porque alguns diretores têm medo de que os livros sejam estragados. É preciso que o livro seja utilizado pelos alunos. O livro não pode ficar intacto. É preferível que seja estragado pelo uso a o não uso”, afirmou.