Governo investe quase R$ 1,5 milhão em órteses e próteses
Somente em nove meses, o Governo do Estado investiu R$ 1.449.527,65 na aquisição de Órteses, Próteses e Meios Auxiliares de Locomoção (OPMs). As OPMs são disponibilizadas para o usuário do SUS por meio do Centro de Atenção à Saúde(Case) da Secretaria de Estado da Saúde (SES). De janeiro a setembro, o Case atendeu 1.309 solicitações.
O Ministério da Saúde define próteses como componentes usados para substituir segmentos ou parte de segmentos do corpo perdidos por amputações, a exemplo de braços e pernas mecânicas. Órteses são dispositivos aplicados na parte externa do corpo para estabilizar, impedir ou corrigir deformações ou lesões como bolsas de colostomia, coletes e calçados ortopédicos, entre outros. Já os meios auxiliares de locomoção são as cadeiras de rodas, muletas e bengalas.
Em Sergipe, segundo a direção do Case, cerca de metade das solicitações são cadeiras de rodas (de banho, adulto, infantil e tetraplégica). A autônoma Maria Josinete Lopes utiliza os serviços do Case há sete anos. O cunhado dela sofreu um AVC e passou a necessitar de uma cadeira de rodas. Nesse período, já precisou trocar o meio auxiliar de locomoção quatro vezes, todas por meio do Case.
O custo médio de uma cadeira de rodas é de R$ 600. Há aquelas mais específicas, usadas por pacientes tetraplégicos, cujo valor dobra. A utilizada pelo cunhado de Dona Maria é uma intermediária entre a mais simples e a mais sofisticada devido ao peso do rapaz. “Quando ele teve o AVC, pesava, acho que uns 70 quilos. Agora está com 110”, explicou. Ela disse que o acesso ao equipamento é rápido. “Só foi mais demorado na primeira vez”, destacou.
Equipe
Para ter acesso às OPMs o paciente precisa ser encaminhado por um médico da rede. Ao chegar ao Case com a solicitação amparada pela tabela do Sistema de Informações Ambulatoriais (SiaSus) ele é encaminhado ao setor específico para ser submetido à perícia técnica e outra feita posteriormente pela coordenação. De acordo com a fisioterapeuta, Moema Muniz, o processo entre o pedido até a concessão não costuma demorar.
A perícia médica do Case conta com uma equipe formada por fisioterapeutas, enfermeira, assistente social, psicólogo e clínico geral. Eles avaliam a necessidade do paciente receber ou não a OPM.
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- 5 milhão em órteses e próteses – Fotos: Ascom/SES