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O secretário de Estado da Saúde, Rogério Carvalho, se reuniu nesta quinta-feira, 5, com representantes de sindicatos da área da saúde para instalar uma mesa de negociação permanente com as categorias. Durante o encontro, realizado no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), o secretário discutiu com os profissionais questões relacionadas à criação das Fundações Estatais, destacando que elas serão um importante instrumento para desprecarizar as relações trabalhistas entre o Estado e os servidores da Saúde.

"A partir de agora teremos um canal permanente de discussão com os trabalhadores. Assim, com encontros sistemáticos, esperamos ampliar o debate entre Governo e sindicatos e acabar com qualquer dificuldade de relacionamento. Já foi estabelecido um cronograma de reuniões até o fim do ano e acordamos que serão realizados também encontros com cada categoria para discutir as especificidades da área. Traremos todas essas questões para a mesa setorial da saúde para que a gente construa um grande acordo", afirmou Rogério Carvalho.

De acordo com o secretário, até o fim de julho as Fundações de Saúde aprovadas pela Assembléia Legislativa se tornarão operacionais. "Este é um tema que diz respeito a todos que têm relação com a Saúde. Nos próximos dias, a Procuradoria Geral do Estado deve liberar para escrituração pública os estatutos das três fundações que foram criadas. Quando estiverem formalmente registradas em cartório, daremos entrada na inscrição junto à Receita Federal para que elas possam iniciar suas atividades executivas", explicou.

Rogério Carvalho enfatizou ainda que nenhum servidor será prejudicado, muito menos perseguido com a criação das Fundações de Saúde. "Com esse instrumento, os servidores continuarão sendo servidores do Estado cedidos à fundação, já devidamente gratificados pela Secretaria de Estado da Saúde. Ninguém será prejudicado, pelo contrário, implementaremos uma política que melhore a situação de cada servidor, uma política que valorize não o profissional de forma individual, mas o coletivo", falou.

Perspectivas

Segundo a presidente do Sindicato de Enfermagem de Sergipe (Seese), Flávia Brasileiro, a instalação da mesa permanente de negociação atende a um antigo anseio da classe. "Acredito que temos pela frente um futuro muito proveitoso de debates entre o Estado e as categorias da área da saúde", disse Flávia, acrescentando que muitas dúvidas em relação às Fundações de Saúde já foram dirimidas. "A gente tem uma perspectiva de melhoria para o servidor público atual e de luta em favor daqueles que vão entrar nas Fundações", comentou.

Marcos Guilherme Gouveia, representante do Sindicato dos Farmacêuticos de Sergipe (Sindifarma), compartilha da mesma opinião sobre a instalação da mesa, e destaca o ineditismo da iniciativa. "Isso é um sinal de claro de democracia, pois todos os trabalhadores estão aqui representados por seus sindicatos, sem exceções. O Governo não está trazendo uma proposta de cima para baixo, mas sim sugestões a serem discutidas com as categorias, postura que considero determinante para manter boas relações entre o Estado e os servidores", concluiu Marcos.

Além do secretário Rogério Carvalho, da coordenadora administrativa da SES, Mônica Silveira e dos Sindicatos de Enfermagem e dos Farmacêuticos, também estiveram representadas na reunião através de seus sindicatos os médicos (Sindimed), os cirurgiões-dentistas (Sinodonto), os fisioterapeutas (Sintrafa), os trabalhadores da área da Saúde (Sintasa), os trabalhadores do serviço público federal (Sintsep), e os Servidores da Fundação Nacional de Saúde em Sergipe (Sindifuse). 

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