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O Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado do Turismo, iniciou nesta quarta-feira, 10, um processo de discussão com diversas entidades para analisar a possibilidade da implantação de uma área na costa marítima sergipana para o afundamento de embarcações. O objetivo é criar pontos atrativos para o mergulho turístico.

De acordo com o secretário-adjunto do Turismo, José Roberto Lima, esse é um início de uma série de discussões que irão envolver os órgãos ambientais como a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Adema e Ibama, além de entidades que possuem experiência na prática em mergulhos na costa sergipana, como o Projeto Tamar. "Procuramos primeiramente os órgãos que podem nos orientar na logística. Agora iremos nos reunir com técnicos que nos darão as orientações ambientais. Queremos criar mais uma área de atração turística em Sergipe, mas com total planejamento e cumprindo todas as normas técnicas, de segurança e de preservação", disse José Roberto Lima.

Nesta primeira fase, foram convidadas a Marinha do Brasil, representada pelo capitão dos Portos de Sergipe, Vanley Monteiro Soares, a Universidade Federal de Sergipe, através do seu Departamento de Biologia, representada pela professora doutora em Oceanografia, Ayda Vera Alcântara, e a Petrobras, que enviou o Gerente de Comunicação, Luiz Roberto Dantas.

A Capitania dos Portos se colocou a inteira disposição do Governo de Sergipe para orientar nos procedimentos de deslocamento das embarcações a serem afundadas, bem como no estudo das áreas mais propícias para os afundamentos.  O gerente de Comunicação da Petrobras explicou que é preciso respeitar uma Lei Federal que não permite nenhuma atividade de mergulho ou pesca num raio de no mínimo 500 metros das plataformas da Petrobras, mas que a empresa também se coloca a disposição para ajudar nesta operação.

Segundo a professora da UFS, Ayda Alcântara, o litoral sergipano possui uma faixa muito pequena, cerca de 20 quilômetros, onde a profundidade chega até 40 metros, e que após esta faixa, existe um dos taludes (abismo) mais abruptos do mundo, onde a profundidade cai para até 1200 metros. Em relação à fauna marítima, ela explicou que existe dois tipos de comunidade de peixes na costa sergipana, um de ambientes de sedimentos finos, e outra comunidade do tipo recifal, com peixes mais coloridos e atraentes visualmente.

 

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