Governo fortalece controle de doenças e agravos não transmissíveis
Técnicos e gestores da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e de municípios que são sede de microrregiões estão reunidos com consultores do Ministério da Saúde (MS) para um curso de atualização em vigilância epidemiológica de Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT). A capacitação, que teve início na terça-feira, 12, está sendo realizada na Escola Técnica do SUS em Sergipe (ETSUS), com o objetivo de fortalecer nos profissionais a importâncias das ações de prevenção e promoção à saúde.
O consultor Ronaldo Coimbra, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério, afirmou que Sergipe se destaca de outros Estados por ter institucionalizado o controle das DANT. "O Ministério da Saúde vem atuando para reforçar esse trabalho em todo o país, sobretudo nas regiões Norte e Nordeste, onde até então não se registrava uma política de serviços públicos para essa área. Em Sergipe, felizmente, encontramos no Governo um grupo compromissado que desempenha um bom trabalho", disse.
"Percebemos também que alguns municípios sergipanos desenvolvem atividades de controle, mas ainda são ações isoladas. É preciso unificar o trabalho para potencializar as atividades", acrescentou Ronaldo, ao comentar que o curso também foi um momento oportuno para aproximar os gestores. "Aqui eles tiveram oportunidade de trocar experiências e pensar em estratégias e mecanismos de atuação", afirmou.
Ronaldo Coimbra também destacou que as ações de vigilância são imprescindíveis para que os gestores possam definir estratégias de prevenção e promoção à saúde. "Se a gente não trabalha a vigilância, a assistência perde o foco, pois a saúde pública deve ser pautada em evidências. É preciso ter um perfil epidemiológico definido para obter êxito", explicou.
Sistema de vigilância
Estatísticas do Ministério da Saúde apontam que as doenças e agravos não transmissíveis respondem pelas maiores taxas de morbi-mortalidade e por cerca de mais 70% dos gastos assistenciais com a saúde no Brasil, com tendência crescente. "Por isso, é imprescindível a estruturação de um sistema de vigilância para implementar ações preventivas e de promoção à saúde", afirmou Lívia Silva, gerente de DANT em Sergipe.
Ela destacou ainda que as doenças e agravos não transmissíveis estão diretamente relacionadas à forma como a sociedade está organizada e ao estilo de vida da população. "Muitas delas são decorrentes de hábitos não saudáveis, como falta de atividade física, alimentação inadequada ou em insuficiente quantidade e qualidade. Os aspectos sócio-econômicos, culturais e ocupacionais também podem favorecer o surgimento de determinadas doenças e agravos", frisou a gerente.
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