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Cerca de mil mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Sergipe participaram na tarde desta quinta-feira 11, de um debate aberto sobre as questões de gênero. A discussão aconteceu em Nossa Senhora do Socorro por solicitação do MST e foi coordenada pela Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides), por meio da Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres (CPPM), para levar informações sobre serviços governamentais e políticas de direito para a mulher.

O encontro faz parte da programação educativa planejada pela CPPM para o mês da mulher, que começou nos dias 3 e 4 de março com a realização do II Seminário ‘Mulher, Gênero e Políticas Públicas’ e a entrega do prêmio ‘Mulher e Igualdade de Gênero’, que destacou nove trabalhos científicos com contribuição relevante para o desenvolvimento de políticas públicas voltadas ao público feminino.

De acordo com a coordenadora da CPPM e palestrante do debate, a assistente social Neusa Malheiros, a proposta central foi ampliar o acesso das mulheres aos serviços públicos através da oferta de informação. “Já desenvolvemos esse tipo de trabalho no ‘Fala Mulher’. Com esses espaços, temos a oportunidade de realizar um trabalho educativo por meio de informações sobre saúde, assistência social e educação, por exemplo. Só assim mostramos as ações do Governo e promovemos um maior acesso às políticas públicas sociais”, esclareceu.
Agenda

Segundo a organizadora do evento e integrante do MST, a médica Adriana Leal, a agenda com debates multidisciplinares partiu de uma análise com as integrantes do MST. “Como forma de comemorar o Dia Internacional da Mulher, estamos realizando durante toda essa semana uma série de atividades. Hoje ficou destinado à apresentação pública de diversos temas, a exemplo das questões de gênero, políticas públicas e saúde da mulher, uma vez que percebemos a relevância desses assuntos em nosso cotidiano”, afirmou a médica.

As integrantes do MST do Pré-assentamento Adão Preto, Reinalva Oliveira, 57, e Maria dos Prazeres, 39, participaram da palestra. “É importante conhecer as leis e saber a quem recorrer quando violados os seus direitos. Sempre assisto a essas palestras porque sei que vou aprender algo novo. Hoje, por exemplo, já conheço os serviços da CPPM e outros realizados pelo Governo”, contou Reinalva, entusiasmada.

“Enquanto coordenadora de gênero do sertão, no município de Nossa Senhora da Glória, me interesso bastante pelas políticas públicas. A minha intenção principal é qualificar as integrantes do meu assentamento sobre os direitos da mulher como forma de refazermos nossas histórias de luta e injustiça social”, finalizou Maria dos Prazeres.

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