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Os secretários de Estado da Saúde, Rogério Carvalho, e municipal de Saúde de Aracaju, Marcos Ramos, abriram na manhã do sábado, 14, a 1ª etapa da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite em Sergipe. O evento aconteceu na Unidade de Saúde da Família Eunice Barbosa, localizada no bairro Coqueiral, em Aracaju. Com o tema ‘Tem que vacinar, não pode bobear’, a campanha pretende atingir 95% de cobertura entre todas as crianças menores de cinco anos.

Para Rogério Carvalho, vacinar é um ato de amor e por mais que esteja erradicada há 19 anos, a paralisia infantil é uma doença que ainda existe em outros países e que por isso mesmo deve ser rigorosamente vigiada. "Sergipe e Aracaju são referências para o Brasil e para o mundo no que se refere a campanhas de imunização. São poucos os lugares do mundo que conseguem ter índices de cobertura vacinal tão expressivos. Há anos em que a gente vacina mais crianças do que o previsto, ultrapassando os 100% de cobertura. Isto é sinal claro da importância do sistema público de saúde", enfatizou.

Em Sergipe, algo em torno de 191.558 crianças até cinco anos de idade devem ser vacinadas ao longo do dia, sendo pouco mais de 44 mil delas somente em Aracaju. Para que isso ocorra, mais de 330 mil doses da vacina foram distribuídas para os 75 municípios, cerca de 5 mil profissionais de saúde estão envolvidos na campanha, distribuídos em 1,5 mil postos de vacinação por todos os municípios do Estado, o que possibilita o acesso de toda a população de Sergipe.

O secretário de saúde de Aracaju, Marcos Ramos, destacou que para a paralisia infantil ser de fato um mal do passado é necessário que a população esteja consciente do seu papel. "Este é um dia que necessita da conscientização dos pais. É necessário que a população venha e traga as crianças para serem vacinadas", falou.

Ato de amor

Uma das primeiras a chegar à unidade, Viviane de Jesus Alves, 20, mãe da pequena Mariana, viu sua filha ser a primeira criança a ser vacinada na unidade. Consciente de seu papel como mãe, Viviane afirmou que dedicar um curto tempo do dia para levar uma criança até o posto de vacinação mais próximo de casa é um simples ato que pode garante uma vida saudável e mais feliz.

"Quem quer ver seus filhos saudáveis no futuro não pode deixar de prestar este ato de amor", comentou Viviane Alves, que tinha apenas um ano de idade quando o Brasil registrou o último caso de poliomielite, em 1989. Ainda assim, motivação maior para vacinar sua filha Viviane encontrou na própria família. "A minha cunhada, irmã do meu marido, sofre de paralisia e isso já é exemplo suficiente para eu trazer a minha filha em todas as campanhas".

A coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Giselda Melo, a gerente de Imunização da SES, Sândala Teles, além de técnicos da Secretaria de Saúde de Aracaju também participaram da abertura da campanha.

A doença

A poliomielite ou paralisia infantil é uma doença infecto-contagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro clássico de paralisia flácida de início repentino que pode levar à morte e acomete em geral os membros inferiores, tendo como principais características a flacidez muscular. A doença foi de alta incidência no país antes de 1980, quando foi instituída a vacina pelo governo.

A transmissão do poliovírus ‘selvagem’ pode se dar de pessoa a pessoa através de contato fecal-oral, comum em locais onde as condições sanitárias e de higiene são inadequadas. Crianças de baixa idade, ainda sem hábitos de higiene desenvolvidos, estão particularmente sob risco. O poliovírus também pode ser disseminado por contaminação fecal de água e alimentos.

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