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Representantes do Governo do Estado, do Sindicato das Indústrias de Cerâmicas e Olarias de Sergipe (Sindicer) e do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) estiveram reunidos na manhã desta sexta-feira, 7, na sede da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência e Tecnologia  e do Turismo (Sedetec) para discutir medidas que auxiliem os produtores a cumprir as exigências previstas na legislação ambiental do setor.

A reunião foi motivada por conta dos problemas registrados no município de Itabaianinha, onde 15 olarias (locais em que se produzem peças de cerâmicas) apresentam deficiências em relação aos fornos. Nessas unidades, o material é aquecido em locais abertos, o que contribui para o aumento da poluição ambiental.

Durante o encontro, foi debatida a criação de uma política estadual para resolver a questão. Isso porque, de acordo com o secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Genival Nunes, o problema também é registrado em municípios como Itabaiana e Siriri, tradicionais regiões produtoras de cerâmica.

Linha de crédito

Uma das alternativas sugeridas foi a criação de uma linha de crédito, com recursos do Banco do Estado de Sergipe (Banese), para financiar a adequação dos fornos. A proposta seria idêntica à adotada pela instituição junto aos panificadores em dezembro do ano passado. A medida prevê condições especiais, como prazo de até cinco anos para pagamento e juros baixos.

De acordo com o presidente do Banese, Saumíneo Nascimento, o banco está disposto a colaborar com a ação. “Podemos perfeitamente atender a esse pedido. Dispomos de linhas de crédito com amparo do Fundo de Aval do Governo do Estado e do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) acessíveis aos produtores. O Banese colocará seus gerentes à disposição dos ceramistas”, disse.

Ficou decidido que na próxima quarta-feira, 12, representantes do Sindicato dos Ceramistas, do Banese, e das Secretarias de Estado do Desenvolvimento Econômico e do Meio Ambiente apresentarão a proposta aos ceramistas de Itabaianinha.

Cadastro

Outro assunto discutido foi a necessidade de desenvolver ações junto às olarias que ainda produzem de maneira artesanal e poluem o meio ambiente. Segundo o presidente do Sindicer, José Abílio, somente em Itabaianinha estão localizadas mais de cem dessas unidades.

O primeiro passo a ser adotado será a realização de um levantamento sobre o número de olarias em todo o estado. A partir daí, as instituições ligadas ao setor pretendem estimular a formação de associações, condição necessária para a obtenção de linhas de financiamento com recursos federais.

De acordo com o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Jorge Santana, o Governo pretende desenvolver políticas públicas que possam trazer melhorias para os pequenos produtores. “Hoje há editais ligados ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e ao Programa de Combate à Pobreza Rural (PCPR) que podem atender a esse segmento. Em parceria com os ceramistas, temos condições de colocar em prática as ações necessárias”, ressaltou.

Ainda durante a reunião foram discutidas outras demandas do setor ceramista, entre elas a regularização de jazidas de argila localizadas no município de Siriri e na região do Baixo São Francisco.

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