Governo discute projetos de tecnologia social para o interior
A primeira dama de Sergipe, Eliane Aquino, e a secretária de Estado do Planejamento, Lúcia Falcón, se reuniram na segunda-feira, 16, com representantes da ONG Instituto de Pesquisas em Tecnologias e Inovação (IPTI) para discutir a implementação do programa Empreende Cultura em Santa Luzia do Itanhy. Participaram da reunião os presidentes da Agência de Tecnologias da Informação de Sergipe (Agetis), Cláudio Silva, e do Parque Tecnológico (SergipeTec), Teófilo Miranda, além do representante do Banese, Rodrigo Corumba.
Segundo o coordenador do IPTI, Saulo Barreto, o programa consiste na implementação de um centro de ensino e pesquisa em Ciência e Tecnologia baseado em Santa Luzia do Itanhy, no Litoral Sul de Sergipe, como projeto pioneiro para o desenvolvimento sustentável no município, com a combinação de arte e tecnologias, com foco ecológico e no cidadão.
“Buscamos a implementação de projetos que tornem os jovens protagonistas de suas próprias soluções. Visamos, também, fornecer ferramentas e conhecimentos que garantam a sustentabilidade da comunidade, independentemente de que grupo esteja ocupando o governo”, disse Saulo.
O projeto terá apoio do Instituto Ayrton Senna, segundo informou a representante do instituto, Lívia de Castro.
A secretária Lúcia Falcón determinou à equipe da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) que sejam feitos os estudos preliminares de viabilidade e de custos para que o projeto seja implementado. “Pretendemos que este projeto seja piloto de uma série de ações de inclusão que tragam desenvolvimento sustentável para todos os municípios do estado” disse Lúcia.
Plano de desenvolvimento
O IPTI fornecerá experiências em tecnologias sociais também para auxiliar o Governo do Estado na implementação do Plano de Desenvolvimento Territorial Participativo (PDTP). Segundo o pesquisador Giancarlo Stefanuto, a combinação da metodologia participativa e baseada na identidade cultural do povo de Sergipe para determinar a divisão territorial e o levantamento das principais demandas com a bagagem de conhecimentos do IPTI em tecnologias sociais e formação de redes será inovador.
“A criação de redes de informação através da democratização das novas tecnologia tem a capacidade de empoderar os cidadãos e tornar muito mais efetivas as as políticas públicas e ações de desenvolvimento”, explicou Giancarlo.
De acordo com o pesquisador, se espera que sejam implementadas dez redes de desenvolvimento sustentável em todos os territórios que cada rede gere cinco empreendimentos, com processos de auxílio e acompanhamento, além de medição contínua de resultados.
Para Eliane Aquino, os dois projetos estão em perfeita sintonia com a filosofia política do novo governo. “Participação, criação de autonomia das comunidades e sustentabilidade são elementos que garantirão o fim da cultura de assistencialismo e trarão desenvolvimento real para todos”, disse a primeira dama.
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