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O Comitê de Políticas Públicas, coordenado pela primeira dama do Estado, Eliane Aquino, promoveu na manhã desta sexta-feira, 13, uma reunião em Brejo Grande com o objetivo de discutir e avaliar o diagnóstico sócio-econômico do município, cujo quadro de exclusão social é considerado um dos mais graves do Estado. Brejo Grande, distante 137 quilômetros de Aracaju, foi escolhido pelo Governo do Estado para sediar o projeto piloto que prevê um leque de ações integradas de todas as secretarias, visando à melhoria da qualidade de vida da população.

O encontro, realizado na Biblioteca Pública da cidade, contou com a presença de representantes de todas as secretarias estaduais, secretários municipais e integrantes de órgãos e departamentos públicos. “Essa terceira reunião do Comitê teve por objetivo dar aos secretários a oportunidade de conhecer in loco as necessidades do município. A partir dos dados verificados, cada secretário vai apresentar propostas para melhorar os índices nas áreas de educação, saúde, economia e segurança. As ações estratégicas deverão ser apresentadas na próxima reunião, que vai ocorrer dia 17 de abril, em Aracaju”, disse Ivaneide Nascimento, que representou a primeira dama no evento. 

As propostas de mudança do secretariado terão por base o diagnóstico sócio-econômico elaborado pela Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), informou Ciro Brasil de Andrade, do Núcleo de Planejamento Estratégico da Seplan, que representou a secretária Lúcia Falcón. Os dados estatísticos mostram que o município de Brejo Grande vive numa situação de extrema pobreza, a começar pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) que corresponde a 0,55, sendo o 73º pior de Sergipe, principalmente por causa da baixa renda da população. 

Os índices econômicos também não são animadores. A renda média, em Brejo Grande, é de apenas 35% da estadual e a pobreza atinge quase 80% da população. De acordo com dados da RAIS, a localidade caracteriza-se por grande informalidade nas relações de trabalho. 

Dados de 2005 mostram a existência de apenas 352 empregos formalizados no município, predominantemente ligados à atividade de administração pública. No que se refere aos serviços públicos de infra-estrutura, o município tem uma das piores taxas de acesso à água da rede geral, sanitários, coleta de lixo e à energia elétrica.No campo da educação, os números são preocupantes. O analfabetismo atinge 37% da população de Brejo Grande. No ensino fundamental, 12,4% das crianças abandonam a escola. Já no ensino médio, esse índice soube para 22,4%. O secretário da Educação, professor José Fernandes de Lima disse que várias questões serão revistas para mudar o atual quadro educacional no município. 

“O primeiro passo nesse sentido é a nossa vinda hoje aqui na cidade. Estamos abrindo um leque de discussão junto com a comunidade para definir um plano de ação que venha atender a necessidade dessa população e, acima de tudo, que venha garantir ensino de qualidade”, afirmou o secretário. 

O prefeito de Brejo Grande, Carlos Augusto Ferreira, não participou da reunião por estar em Brasília, mas através de seu secretariado agradeceu a ação governamental, considerada por ele fundamental para reerguer a auto-estima da população do município. “A proposta de medidas integradas com todas as secretarias vai trazer grandes benefícios a nossa comunidade, sendo uma grande oportunidade para que Brejo Grande crie meios próprios para fortalecer sua economia, gerando mais emprego e renda e, consequentemente, assegurando melhor qualidade de vida para sua população”, enfatizou o prefeito.

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