Governo discute integração de políticas para a agricultura familiar

A Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides) realizou na manhã desta sexta-feira, 18, uma reunião com instituições externas e órgãos vinculados ao Governo do Estado para fortalecer a integração das políticas públicas voltadas para a agricultura familiar.

A intenção é integrar as atividades do Programa de Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (PAIS), que vem sendo executado pela Seides através do projeto de Feiras Livres, que inclui a aquisição de 530 barracas para os agricultores comercializarem os produtos.

O encontro aconteceu na sala de reuniões da Secretaria e contou com a participação de representantes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Sergipe (Fetase), Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Banco do Brasil, Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) e Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro).   

De acordo com a diretora do Departamento de Renda e Cidadania (DRC), Heleonora Cerqueira, esse primeiro momento foi de troca de experiências. “A primeira coisa é discutir que ações estão focadas na comercialização dos produtos oriundos da agricultura familiar para que todos saibam o que todos fazem. A partir daí, vamos buscar formas de integração para otimizar esses trabalhos. Não podemos discutir feiras livres sem a participação da Emsurb, por exemplo”, destacou Heleonora,

Para o diretor de Operações da Empresa do Desenvolvimento Sustentável do Estado de Sergipe (Pronese), César Valadares, a agroecologia precisa estar na pauta de discussões do Governo para que a população tenha cada vez mais acesso a alimentos de qualidade e sem a utilização de agrotóxicos.

“A presença de vários setores e órgãos do governo é importante porque cada um trabalha em um ponto que é fundamental para que o projeto dê certo, ou seja, assistência técnica, comercialização. Precisamos desta somação dos esforços. Onde tenha sido feito um investimento de infraestrutura, mas falte assistência técnica, por exemplo, as iniciativas precisam se complementar para que tenhamos mais êxito”, finalizou.