[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

O Governo de Sergipe realiza uma ampla discussão sobre políticas públicas para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), com professores, coordenadores pedagógicos e representantes da sociedade civil organizada. O ‘Seminário de Políticas Públicas de Educação de Jovens e Adultos’, iniciado na noite de terça-feira, 20, discute temas que serão apresentados por educadores de vários pontos do país. O evento está sendo realizado no Clube do Banese e vai até esta quinta-feira, 22.

"Queremos discutir o tema para dar início às mudanças necessárias de modo que transformemos a EJA em nosso Estado", enfatizou a diretora do Departamento de Educação (DED) da SEED, professora Izabel Ladeira. As transformações, segundo ela, deverão passar pela mudança no currículo, criação de corpo docente especializado, mudanças nas práticas pedagógicas, no tempo e no espaço das escolas. Izabel Ladeira ressaltou que o tipo de ensino ofertado aos jovens e adultos deve ser repensado e adaptado à realidade atual.

A diretora do Serviço de Educação de Jovens e Adultos (SEJA) do DED, professora Stelamaris Torres, achou oportuna a iniciativa de reunir profissionais especializados de outros Estados, para repassar suas experiências de EJA aos participantes do seminário.  "Aqui nós estamos debatendo o tema com representantes de diversos segmentos, especialmente com os educadores que atuam nas 232 escolas da rede pública estadual que oferecem Educação de Jovens e Adultos, sendo 157 do Ensino Fundamental e 75 do Ensino Médio", disse Stelamaris.

A diretora do SEJA explicou que o ensino ofertado na modalidade ‘Jovens e Adultos’ não vem atendendo às necessidades dos alunos. Ela informou que Sergipe vai seguir as diretrizes do Governo Federal e que já a partir de 2008, a SEED vai implantar programas que possam dinamizar esta modalidade de ensino."Estamos trabalhando para adequar o currículo a realidade que surge no dia a dia. Vamos redesenhá-lo para o Estado.

Iniciativa

A iniciativa da Secretaria de Educação de Sergipe em discutir o tema foi reconhecida pelos palestrantes e participantes do seminário. Para o professor Jerry Adriani da Silva, da Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte, palestrante desta quarta-feira, 21, o momento traduz uma preocupação que vem sendo discutida em vários pontos do país. "Os educadores que se preocupam com a melhoria da qualidade do ensino estão buscando conhecer novas concepções sobre a EJA", disse.

Para ele, as escolas devem repensar o tipo de ensino e os horários ofertados aos jovens e adultos. Além disso, de acordo com Jerri Adriani, a equipe diretiva, coordenadores e professores devem ter consciência que o aluno trabalhador de hoje, não tem o mesmo ritmo de trabalho daquele de outros tempos. "Temos que lidar com os horários desses alunos, a maioria está no trabalho informal", disse o professor mineiro. Ele ainda acrescentou que a escola de hoje vem repetindo os erros porque permanece se organizando para preparar, quando no caso deveria trabalhar pensando no presente.

O professor Fausto Rocha, que atua há cinco anos no Colégio Estadual Djenal Queiroz com a EJA, está gratificado com a oportunidade de participar do seminário. Ele vem acompanhando os debates sobre a modalidade de ensino já há algum tempo e disse que participar dessas ocasiões reflete seu compromisso com a escola e com o aluno.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.