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A semana em que se comemora o Dia do Índio, 19 de abril, foi marcada por um amplo diálogo entre o Governo do Estado e a  única aldeia existente no Estado de Sergipe, a comunidade Xokó, situada no município de Porto da Folha.  Nos dias 18 e 19 foram realizados Seminários que possibilitaram ao Governo, por meio da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e da Cidadania (Sedhuc) e secretarias parceiras, ouvir  as pontuações relacionadas aos direitos da comunidade indígena.

A aldeia irá elaborar uma Carta e entregará ao secretário de Estado dos Direitos Humanos e da Cidadania, Luiz Eduardo Oliva, que articulará, juntos às demais secretarias o diálogo com os índios a fim de avançar nas questões que primem pela qualidade de vida e respeito aos direitos da comunidade.

Coordenador do Seminário e diretor do Comitê Gestor do povo indígena Xokó, Apolônio Xokó falou que pela primeira vez, em 35 anos, um Governo sensibiliza-se e mantém um diálogo com a comunidade indígena Xokó. “Nunca nenhum Governo nos procurou para nos ouvir tão abertamente e expormos nossas necessidades. O encontro possibilitou uma conversa franca onde foram levantadas questões fundamentais na garantia da existência das futuras gerações do povo indígena em seu habitat natural. Precisamos de apoio e sinto que agora temos”, comemorou o índio Apolônio.

O secretário dos Direitos Humanos, Eduardo Oliva, destaca a importância do Encontro. “É muito gratificante chegar à aldeia e ver que neste Governo muito se avançou na promoção dos direitos indígenas.  Há trinta anos quando estive na aldeia, tudo era diferente e hoje vejo os investimentos feitos pelo Governo para melhoria da habitação e demais áreas, muito se fez, e sei que muito ainda deverá ser feito. É para isso que estamos aqui, para não somente ouvi-los, mas para avançarmos ainda mais. O direito do índio vem antes do próprio direito. Estou pronto para articular encontros com os demais setores para tratar das questões que dizem respeito aos direitos dos índios”,  garantiu o secretário dos Direitos Humanos.

“Estamos esperançosos a partir da sensibilidade da secretaria dos Direitos Humanos que tem mantido diálogo permanente e abraçou nossa iniciativa de realizar um Seminário que buscará pontuar estratégias de ações para que nossos direitos sagrados e constituídos sejam garantidos. Ainda somos considerados povos excluídos, mas queremos mostrar à sociedade que estamos vigilantes e queremos que essa realidade mude para que as próximas gerações sejam respeitadas”, desabafou o cacique Bá.

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