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Por Brucce Cabral

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano, por meio do seu Núcleo Social, tem dado prosseguimento ao Diagnóstico Social com as famílias beneficiadas pelo programa Pró Moradiaresidentes na ocupação Nova Alvorada, em Nossa Senhora do Socorro, mantendo as visitas regulares de assistentes sociais, psicólogas e pedagogas.

A ocupação denominada Nova Alvorada é uma área de risco social e, a segunda contemplada com as visitas do Núcleo Social da Sedurb. A estimativa é que todas as casas da comunidade sejam visitadas em até três semanas.

De acordo com o pedreiro José Augusto de Oliveira, que reside na área há mais de 12 anos, existe uma grande dificuldade em viver naquela localidade por conta dos constantes riscos de segurança e a incerteza de morar em uma área de ocupação. “Se eu pudesse morar num lugar melhor eu iria. Morar aqui é uma coisa duvidosa, porque a qualquer momento nós podemos sair. Estou muito satisfeito em saber que eu vou ganhar uma casa com escritura pelo Governo. Essa casa é o meu sonho”, declarou.

Segundo a dona de casa Isleide Batista dos Santos, é preciso atenção redobrada comas crianças que vivem na comunidade para evitar que elas sofram acidentes e doenças. “Aqui nós temos que tomar muito cuidado com as crianças por causa do risco de micoses, bactérias, ratos e o esgoto aberto. As crianças adoecem muito por causa da umidade, além de conviver entre cachorros, gatos e cavalos que aumenta a chance de contrair doenças”. A dona ressalta que a falta de saneamento-básico na ocupação Nova Alvorada é preocupante. “Aqui falta segurança, água encanada, a energia elétrica é irregular, enfim, falta o básico para termos o mínimo de qualidade de vida”, relatou.

O jovem líder comunitário, Maicon Santos Menezes, aponta as principais dificuldades encontradas na comunidade que há muitos anos vem sofrendo, principalmente na época das chuvas. “A nossa comunidade é muito carente, em dias de chuva a rua fica completamente alagada e quem quiser sair de casa tem que passar entre a água e o esgoto, não tem outro jeito. Quando alguém adoece e precisa de ajuda é muito complicado porque a ambulância não consegue chegar até aqui. Com esse apoio do Governo do Estado e da Sedurb nossa comunidade sairá dessa área de risco para morar em um local urbanizado com toda infraestrutura que precisamos para ter melhores condições de vida”, disse o jovem, confiante nas melhorias.

Ao todo, 600 unidades habitacionais serão construídas na cidade de Nossa Senhora do Socorro através do programa Pró Moradia. As famílias da ocupação Nova Alvorada deixarão a zona de risco e insalubres em que vivem e serão contempladas com moradias adequadas, resgatando sua dignidade e melhorando sua qualidade de vida.

Aluguel Social

Uma das casas no entorno da obra do Pró Moradia precisou ser desocupada e a família foi alocada no aluguel social até que a construção das casas esteja concluída. Desta vez, o motivo da realocação da família dá-se pela construção de um duto de escoamento que passará no local onde a casa está edificada.

Para o senhor Arnaldo Germano Bispo,o Programa é uma dupla alegria, pois, além de ser um dos beneficiários, ele também é um dos operários que trabalham na obra do Pró Moradia. “Me sinto muito feliz em saber que estou construindo minha casa própria, além de estar saindo de um local perigoso com risco de deslizamento para um local plano. Essa casa era tudo o que eu queria”, comemora o beneficiário.

O processo do aluguel social consiste na realocação das famílias que ocupam as áreas consideradas de risco para outra localidade e é custeado pelo Governo do Estado até que as unidades habitacionais estejam prontas para receber os moradores. A demolição da antiga casa acontecerá dentro de alguns dias.

Andamento das Obras

O cronograma das obras do Pró-Moradia em Nossa Senhora do Socorro está em nível avançado. Um dos pontos principais da obra, que é a construção de um muro de contenção que servirá para a acomodação do terreno segue um ritmo considerável.

De acordo com o engenheiro da Diretoria de Habitação da Sedurb, Marcos Conceição, o avanço da obra se dá pela facilidade no manejo do terreno. “Pelo fato do terreno ser mais consolidado, sem a necessidade de efetuar aterro, as facilidades em trabalhar no terreno são melhores”, explicou.

 

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