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O Governo do Estado reafirmou seu compromisso em atender a população em vulnerabilidade social. Nesta terça-feira, 2, a secretária de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social, Ana Lucia Menezes, assinou dois convênios. O primeiro foi com a Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (Fies), através do Serviço Social da Indústria (Sesi), para capacitação em segurança alimentar e nutricional. O segundo foi com o Instituto de Desenvolvimento Comunitário Sustentável (Incomun) para a construção e implantação em Sergipe de um restaurante comunitário que funciona por energia solar.

Segundo Eduardo Prado Oliveira, presidente da Fies, o convênio vai acontecer a partir de uma nova forma de atuar do projeto Cozinha Brasil, que já existe há três anos, num projeto-piloto em seis municípios, formando 180 multiplicadores de conhecimento. "Este será um programa de reeducação alimentar, com ampliação de carga horária com base no projeto Cozinha Brasil, focando o aproveitamento integral dos alimentos, resultando em diminuição de custos em casa", explicou Acrízio Campos, superintendente do Sesi.

Os municípios que participarão do projeto são Brejo Grande, Estância, Poço Redondo, Porto da Folha, Santa Luzia do Itanhy e Santana do São Francisco. "Vamos formar 180 agentes multiplicadores em áreas de insegurança alimentar e nutricional, para difundir a cultura do aproveitamento integral dos alimentos, eliminando o desperdício na casa das famílias e proporcionando uma maior ingestão de nutrientes", disse Ana Lucia. A capacitação deve durar quatro meses nos seis municípios. O programa inclui, ainda, palestras para a comunidade, com público de cerca de 250 pessoas.

Fogão solar

O projeto da Incomun objetiva o estudo de alternativas energéticas que tenham uma relação profunda com as questões sociais e ambientais. Uma equipe formada por cerca de 20 profissionais, entre eles, nutricionistas, educadores ambientais, sociólogos, engenheiros ambientais de distintas instituições, como Universidade Tiradentes, Universidade Federal de Sergipe e Instituto de Tecnologia e Pesquisa de Sergipe, dedica-se à execução desse projeto.

O restaurante será implantado no Espaço de Cultura e Convivência Social (ECCOS) do conjunto João Alves e a intenção é que ele seja inaugurado até dezembro deste ano. Técnicos estão conhecendo a comunidade, aplicando questionários, interagindo e trabalhando na adequação da estrutura para receber o restaurante e na confecção os fogões solares. O restaurante deve garantir cerca de 100 pratos diários.

Três tipos de fogões equiparão o restaurante: tipo caixa, que é um fogão extremamente social por ser muito barato e custa cerca de R$ 25 a R$ 30; o fogão tipo ola e o fogão parabólico. Inicialmente, está sendo trabalhada a idéia de um restaurante híbrido, para que, nos dias nublados ou com chuva, haja a garantia dos alimentos. Em dias de sol, só será utilizado o equipamento solar.

O professor doutor Paulo Mário Machado de Araújo, da Incomun, explicou que vai trabalhar a comunidade de duas formas. A primeira, na inclusão dos jovens trabalhando as oficinas de fabricação de equipamentos solares, como relógios, isqueiros, aquecedores de água e fogões. A segunda é a inclusão de mulheres, que está ligada diretamente ao funcionamento do restaurante. "A idéia é discutir não só a qualidade dos alimentos, mas também a nova possibilidade que é preparar esses alimentos com a energia solar. Essa é uma oportunidade de realizar algo que é inédito no Brasil", ressaltou.

A secretária Ana Lucia explicou que as oficinas de confecção do fogão solar vão acontecer na Grande Aracaju e em Poço Redondo até o fim deste ano. "Só com o ECCOS vamos atingir cerca de mil pessoas, pois temos em torno de 130 famílias cadastradas na unidade. Temos a oportunidade de oferecer alternativas às famílias em vulnerabilidade social de ter uma vida digna", disse ela.

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