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A Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) assinou nesta quinta-feira, 19, um convênio com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para implantação de três agroindústrias de mel nos assentamentos Queimada Grande, em Poço Redondo, Campo Alegre, em Umbaúba, e José Emídio, em Capela. O convênio também contempla o assentamento Santana dos Frades, em Pacatuba, com um centro artesanal, já que a economia local gira em torno das peças artesanais produzidas por trabalhadores rurais. Os projetos, orçados em R$ 150 mil, vão beneficiar quase seis mil trabalhadores rurais e pequenos produtores. O objetivo é qualificar a produção e construir estratégias de comercialização, garantindo o desenvolvimento sustentável da região.

A primeira dama do Estado, Eliane Aquino, defendeu a necessidade do fortalecimento do desenvolvimento sustentável dos projetos. “Durante todos esses anos, o assistencialismo só prejudicou as comunidades e as pessoas de baixa renda. O MST construiu o seu próprio caminho, conseguindo conquistar um grande poder de mobilização e articulação. Portanto, não queremos que esse projeto dependa do Governo do Estado. A pretensão é de que em um ano o projeto seja auto-sustentável”, disse a primeira dama.

“Estamos formalizando o primeiro convênio junto ao MST com recursos próprios da Secretaria de Planejamento”, disse Lúcia Falcón. Segundo a secretária do Planejamento, o objetivo é estruturar arranjos produtivos da agricultura familiar, como a produção de mel e confecção de artesanato, contemplando a capacitação de produtores, o processamento de produção e a definição de estratégias de comercialização. “Inicialmente, o projeto beneficiará quase seis mil famílias com claros indicativos de expansão dos benefícios sobre a economia dos municípios envolvidos”, afirmou Lúcia Falcón.

A assinatura do convênio, realizada no Auditório da Empresa de Desenvolvimento Sustentável do Estado de Sergipe (Pronese) contou com a presença da primeira dama do Estado, Eliane Aquino, da secretária do Planejamento, Lúcia Falcón, do presidente da Pronese, José Macedo Sobral, de representantes e coordenadores do MST, da coordenadora do projeto de artesanato do assentamento Santana dos Frades, Neuza Malheiros, e do presidente da Associação da Cooperação Agrícola do Estado de Sergipe (ACASE), Joceí Francisco dos Santos.

Produção

De acordo com Roberto Araújo, coordenador regional do MST, a produção do mel realizada nos assentamentos ainda ocorre de forma extrativista, com uso de técnicas antigas. Com o convênio, os assentados pretendem garantir a segurança alimentar e a geração de renda às famílias, buscando a diversificação, o beneficiamento e a transformação da produção. “A realização do projeto reforça a viabilidade da reforma agrária e mostra que é possível obter renda através da produção de mel”, disse Araújo. 

De acordo com dados da ACASE, a produção anual de mel nos assentamentos gira em torno de 3.000 litros por ano atualmente. Com a implantação das agroindústrias, a entidade acredita que essa produção vai passar para 15.000 litros por ano. “Temos potencial, mas sempre faltou recurso financeiro. Com o convênio formalizado pela Seplan, temos a possibilidade de crescer”, disse Joceí Francisco. “Nosso primeiro passo é orientar aos trabalhadores a levarem o mel para processar na agroindústria, evitando que os atravessadores venham a interferir na hora da comercialização”, enfatizou o presidente da ACASE.

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