Governo apresenta projeto a instituições de ensino para estimular inclusão

Na manhã desta segunda-feira, 9, a Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social (Seides) apresentou às instituições de ensino superior do estado o Prodoc 2013 – Projeto de Cooperação Técnica entre o Governo Brasileiro e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que tem como objetivo assegurar o direito à inclusão social e ao desenvolvimento humano e social no Estado de Sergipe, através do desenvolvimento de metodologias, estratégias e ações.

A fim de alcançar o objetivo principal, a proposta inclui editais voltados para a produção de pesquisa quantitativa e qualitativa, coleta de dados, mensuração, e mapeamento que irão possibilitar a identificação e criação do perfil das pessoas com deficiência, crianças e adolescentes vítimas de exploração e abuso sexual, pessoas em situação de vulnerabilidade pelo uso abusivo de substâncias psicoativas (drogas) existentes no estado; além das organizações não governamentais desenvolvedoras de ações voltadas à assistência desses grupos prioritários do Prodoc.

A secretária adjunta da Seides, Maria Luci Silva, agradeceu a presença dos representantes da Universidade Tiradentes e das Faculdades Fase e Fanese e destacou a grande contribuição que as mesmas podem dar para alcançar o objetivo proposto pelo Prodoc. “A ideia de convidar essas instituições é para que elas possam contribuir com o levantamento de dados que serão importantes para a construção de políticas públicas voltadas para as parcelas da população a serem beneficiadas pelo Prodoc, afinal sempre esbarramos na falta de dados sistematizados sobre os temas abordados. O que nós queremos na realidade é que o Prodoc não seja apenas uma iniciativa da gestão atual, mas se torne um meio de alcançar desenvolvimento para o estado de Sergipe”, afirma.

Na ocasião também foram apresentados os eixos e requisitos para participação nos editais incluídos no Prodoc e que serão lançados em breve pela Secretaria de Estado da Inclusão. Segundo a secretária adjunta, a presença das instituições de ensino superior também serviu para adequar a proposta à realidade dos pesquisadores e de empresas que trabalham com pesquisa. “Estou muito satisfeita com a presença de todos os representantes e com as sugestões que trouxeram para tornar o edital mais real e possível para aqueles que pretendem concorrer e, dessa forma, contribuir com o nosso estado”.

Para a doutora em Direitos Humanos e professora da Universidade Tiradentes, Waldimeiry Corrêa, interessada em concorrer ao edital que contempla o eixo violência sexual contra crianças e adolescentes, a iniciativa de envolver as universidades nesse processo é muito importante.

“Achei muito interessante a pluralidade de envolvidos nessa iniciativa e principalmente a ideia de lançar editais para a sistematização de dados mais específicos sobre temas tão importantes, mas pouco vistos, como a violência sexual contra crianças e adolescentes”, disse a professora.

Na opinião do professor da Fanese, Eduardo Ubirajara Rodrigues Batista, que contribuiu com diversas sugestões para os editais, embasado na própria experiência acadêmica, a proposta de inclusão social a partir do que está proposto pelo Prodoc é positiva principalmente porque perpassa pelo estudo e pela análise da situação, o que é muito importante para se embasar e tomar decisões acertadas.

O Prodoc também conta com a parceria das áreas da Saúde, Educação, Trabalho, Cultura, Esporte e Lazer, Políticas para Mulheres, Juventude, Direitos Humanos, Sociedade Civil Organizada, entre outras.