[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

Técnicos da Defesa Civil fizeram nesta terça-feira, 13, o levantamento da situação dos municípios de Campo do Brito, Itabaiana e Porto da Folha, atingidos por um temporal na noite de segunda-feira, 12. Eles visitaram os municípios para avaliar a necessidade de medidas de segurança e os danos provocados pelos fortes ventos e chuvas intensas. O governador de Sergipe, Marcelo Déda, fez questão de ligar para os prefeitos das cidades, demonstrando solidariedade. Déda reforçou que a estrutura do Governo do Estado, montada desde as primeiras informações sobre a possibilidade de enchente com o aumento da vazão do rio São Francisco, está à disposição para dar toda assistência necessária à população das cidades ribeirinhas e atingidas pelas fortes chuvas.

A cidade de Campo do Brito foi atingida pelo vendaval que ocasionou danos materiais. De acordo com os técnicos da Defesa Civil, três edificações desabaram e árvores pequenas caíram. Um eucalipto, com mais de 10 metros de altura, caiu derrubando o muro do estádio da cidade. Não houve feridos.

Foto: Márcio Dantas/ASN

Na zona urbana de Porto da Folha, muitas árvores caíram e 13 casas desabaram, ficando totalmente destruídas e deixando um ferido leve. Os muros de dois depósitos de gás, uma garagem de caminhão, a sede de uma associação comunitária e mais três salões que pertenciam à associação também foram destruídos pelo temporal. Na zona rural, duas casas desabaram no povoado Serra dos Homens. Este povoado já estava sendo atendido pela Defesa Civil com carros-pipa.

Na cidade de Itabaiana, os técnicos da Defesa Civil constataram que a lateral de uma casa desabou. Não houve feridos.

Ajuda

A situação nos municípios ribeirinhos, em decorrência do aumento no volume de água no rio São Francisco, exigiu uma grande mobilização do Governo do Estado, que já envolve dezenas de órgãos, para oferecer toda a assistência necessária à população da região. Desde as primeiras informações sobre o aumento da vazão do rio, o governador Marcelo Déda determinou a adoção de todas as medidas preventivas, para minimizar os danos à população do baixo São Francisco. Paralelamente, foi elaborada uma estratégia que disponibilizou toda a estrutura do Estado aos municípios atingidos pela cheia do São Francisco.

A Sala de Situação, uma espécie de central que reunirá todos os órgãos envolvidos em situações de seca, enchente e outras necessidades, já está funcionando sob a coordenação da Secretaria de Inclusão e Desenvolvimento Social. Na segunda-feira, 12, aconteceu a segunda reunião com a inclusão de novos órgãos à mobilização e adoção de novas ações. Além das secretarias de Inclusão e Desenvolvimento Social e de Saúde e do Corpo de Bombeiros, participaram da reunião as secretarias de Coordenação Política, de Articulação com os Municípios, de Agricultura e Desenvolvimento Rural e Agrário, de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, de Educação, o Gabinete da Primeira Dama, Deagro, DER, o Banco do Nordeste e a Codevasf.

Ações

Municípios como Amparo do São Francisco, Canindé do São Francisco e Telha já enviaram seus relatórios apresentando as ações já tomadas e as necessidades atuais. Todas as ações são preventivas e estão sob o controle do poder municipal. ?Até o momento, as prefeituras retiraram as famílias e os donos dos bares que ocupavam a calha do rio São Francisco. Em Poço Redondo, o povoado Jacaré está isolado, mas sem problemas. A prefeitura da cidade já disponibilizou um barco para fazer o transporte da população da área. Mas estamos atentos e à disposição?, disse a secretária de Estado da Inclusão e do Desenvolvimento Social, Sônia Meire.

Durante a reunião de segunda-feira, o superintendente de Recursos Hídricos, Ailton Rocha, informou que a Agência Nacional das Águas (ANA) está fazendo um mapeamento para que o Estado e os municípios possam disciplinar a ocupação das margens do rio, seja por bares, produtores ou moradores. Ele lembrou também que é preciso rever a exploração turística das margens para melhor posicionar os empreendimentos turísticos. A representante do Banco do Nordeste, Fátima Costa, falou sobre a necessidade de se criar um banco de dados de produtores e criadores na Sala de Situação, possibilitando uma ação conjunta e sistemática para que o produtor não tenha que ir sozinho ao banco buscar ajuda em situações dessa natureza.

Os órgãos que têm postos avançados, como Deagro e Codesvasf, vão reforçar a coleta de dados dos municípios, passando informações para a Sala de Situação. Além disso, o representante da Codevasf, Orlando Tavares, informou que o Governo do Estado pode contar com a estrutura que a Companhia tem em parceria com o Exército Brasileiro no projeto Jacaré-Curituba: são 100 homens, além de equipamentos.

A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros estão com equipes de prontidão e reforçadas, incluindo seis mergulhadores, especialmente para o período do Carnaval. Ainda não há necessidade de alojamentos, mas as cidades já estão levantando lugares que possam prestar este serviço.

Seca

A seca também foi incluída na pauta da reunião e vai contar com o trabalho integrado da Sala de Situação. Um exemplo é a parceria entre a Secretaria de Saúde e a Defesa Civil, que vai reforçar o tratamento da água fornecida pelos carros-pipa para a população, prevenindo doenças e contaminações através da água. Há mais de 20 dias, a Defesa Civil está fazendo levantamento da situação e condições de risco e de insegurança alimentar por conta da seca nos municípios. Água para consumo humano e animal são as principais preocupações.

Já foi decretado estado de emergência em Poço Redondo, Gararu e Porto da Folha, que já estão recebendo carros-pipa da Defesa Civil. Monte Alegre, Glória, Poço Verde e Canindé do São Francisco estão aguardando a decretação de estado de emergência.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.