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Adeptos do candomblé receberam o governador de Sergipe, Marcelo Déda, com banho de cheiro na festa de celebração a Oxum, realizada na Orla de Atalaia na noite deste sábado, 8. Na data, o primeiro bloco Afoxé de Sergipe completou dois anos. Um dos pontos altos do evento, que reuniu cerca de 10 mil pessoas, foi a apresentação do bloco afro baiano Ylê Aiyê. O governador se somou à multidão e seguiu o trio elétrico ao lado do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira. O Governo de Sergipe, através da Secretaria de Estado da Comunicação (Secom) e da Secretaria de Estado da Cultura (SEC), apoiou a realização da festa.

"Oxum significa tudo de bom porque é a deusa do amor, da fortuna e da fertilidade", disse a filha de santo Ana Mércia Santana, do terreiro Ylê Axé Omimafé, do município de Riachuelo. Os adeptos do Candomblé também aproveitaram a data, dedicada a Oxum para oferecer oferendas ao orixá. Pequenos barcos enfeitados com flores são lançados ao mar com vários tipos de presentes, desde águas de cheiro até jóias de ouro. Com a realização desse ritual, os adeptos do Candomblé pedem paz, harmonia e prosperidade.

O termo ‘afoxé’ significa candomblé de rua, ou candomblé na rua. É um ritual religioso que extravasa os limites do terreiro e invoca os orixás de forma profana, mas sem perder a dimensão do sagrado, duas noções que não se separam no Candomblé. Afoxé faz referência ao orixá Oxum, que segundo o Candomblé representa beleza, vaidade, fertilidade e governa a cidade de Aracaju. No sincretismo religioso, Nossa Senhora da Conceição equivale a Oxum. Essa relação de sincretismo tem o propósito de dar mais visibilidade às práticas religiosas de matrizes africanas.

 

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