[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

Na manhã desta quinta-feira, 11, o governador em exercício do Estado, Belivaldo Chagas, e a primeira-dama do Estado, Eliane Aquino, participaram de uma reunião de mobilização para o combate à dengue voltada para gestores municipais. Realizado no auditório do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), em Aracaju, o encontro integrou ainda uma breve apresentação dos primeiros resultados da campanha ‘Sergipe Contra o Crack’, assim como o detalhamento das diversas espécies de financiamento federal aos municípios engajados na ação. Vários prefeitos, secretários municipais de Saúde e técnicos ligados à área acompanharam a realização. 

Durante a reunião, Belivaldo Chagas destacou a importância de reforçar a prevenção no combate à dengue. “Vamos mais uma vez trabalhar para consolidar esse trabalho de prevenção. A imprensa, vários municípios, o governo federal, o governo estadual e uma parte da sociedade já têm feito seu papel. Assim, não se pode mais admitir que alguém ainda não saiba o que fazer para se prevenir da dengue. E não se pode combater o mosquito sem que cada um faça sua parte. O que desejamos aqui é convocar todos para que possamos sair de qualquer situação de risco, que é ruim para o estado, para o município, para os sergipanos”.

O governador em exercício também convocou todos os representantes municipais a se engajar na campanha de combate ao crack. “A luta contra a dengue é relativamente mais fácil porque já sabemos o que fazer. Já com o crack, apesar de todas as tentativas de se conseguir uma forma de tratamento, é mais difícil. Por isso precisamos de atenção redobrada. Se não houver parceria, não vai funcionar. Sem parceria, não adianta todo o engajamento e toda a boa vontade da primeira-dama, que se entregou tanto a esse projeto. O esforço do Governo do Estado tem sido muito grande. Por isso faço aqui esse apelo: só teremos resultados positivos com parceria”, disse.

Responsabilidade social

A primeira-dama do Estado, Eliane Aquino, também frisou a urgência da luta contra a dengue em Sergipe. “A impressão que temos é que todo final de ano temos que iniciar uma nova guerra contra a dengue. E a nossa responsabilidade deve ser toda em cima da prevenção. Se todos os municípios abraçarem a causa, mobilizarem seus agentes de saúde e articularem suas secretarias de saúde com o Estado, Sergipe não será tão afetado por esse problema”, declarou.

Eliane também exaltou a gravidade da presença do crack no estado, e aproveitou para solicitar ainda mais empenho e engajamento dos gestores presentes. “As famílias estão sofrendo muito. O Governo de Sergipe lançou um plano de combate, várias prefeituras lançaram seus planos municipais, mas ainda precisamos articular e nos mobilizar muito mais. Em Alagoas, por exemplo, a situação já está extremamente crítica. No Brasil, ainda não temos nenhum caso de experiência de tratamento bem sucedido para usuários de crack. O que podemos fazer é fortalecer as políticas municipal e estadual, atuar na prevenção e prestar assistência aos usuários. O crack não é um problema restrito à segurança pública. Ele já é muito maior: é uma questão de responsabilidade social”.

Apresentação

A reunião foi pautada por uma apresentação conduzida pela secretária de Estado da Saúde, Mônica Sampaio. A explanação detalhou as diversas etapas do plano de combate à dengue, as atribuições que cabem a cada instância, medidas relacionadas à campanha e os panoramas nacional e estadual em relação aos riscos de epidemia. Os números apresentados informam que, de todos os 75 municípios sergipanos, 27 estão categorizados como de baixo risco para proliferação da doença, 38 como de médio risco e os demais 10 como de alto risco. “Essa situação não é epidêmica, é verdade, mas também não é tranquila. Se não agirmos preventivamente, corremos sim o risco de uma epidemia. Precisamos reforçar as ações, e isso se dá destruindo o vetor, articulando secretarias municipais de saúde com o poder estadual, realizando mutirões e mobilizando a sociedade”.

A secretária ressaltou ainda a situação de municípios que não conseguiram levantar seus dados. “Estima-se que ainda haja uma subnotificação nesses números apresentados. Isso significa que ainda há municípios silenciosos, isto é, municípios que não notificam seus casos. Alguns deles são justamente aqueles que estão categorizados como de baixo risco, de forma que, na verdade, não sabemos se eles têm de fato baixo risco”. A secretária ressaltou ainda que a campanha será constituída por distribuição de farto material de divulgação, que vai desde cartilhas em quadrinhos e inserções em rádio e TV até a atualização constante do hotsite da mobilização (www.sergipecontradengue.com.br).

Mônica Sampaio também fez a apresentação de conquistas relacionadas ao programa de combate ao crack desenvolvido pelo Governo de Sergipe. Segundo sua explanação, 126 famílias já foram atendidas através do disque saúde; 400 usuários de crack seguem em atendimento em centros de atenção psicossocial; e mais de duas mil pessoas já foram atendidas na urgência mental de Aracaju, localizada no hospital São José. “Isso é avanço da política de combate ao crack. Mesmo não tendo ainda uma rede de saúde estruturada para esse tipo de problema, já podemos mostrar resultados”.

Presenças

Também participaram da reunião o vice-prefeito de Aracaju, Silvio Santos; os prefeitos Dilson de Agripino, de Tobias Barreto; Denisson Déda, de Simão Dias; José Adelmo, de Tomar do Geru; o presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Sergipe, Murilo Porto; a diretora de Atenção Psicossocial da SES, Ana Raquel Santiago; e diversos técnicos de saúde de vários municípios.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.