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O governador de Sergipe, Marcelo Déda, participou na tarde deste domingo, 10, do início do revezamento da Tocha dos Jogos Pan-Americanos Rio 2007 em Aracaju, na Colina do Santo Antônio. Pela manhã, o maior símbolo do Pan passou pelos cânions do rio São Francisco, em Canindé do São Francisco. Na capital, até o início da noite, centenas de moradores acompanharam, com entusiasmo, o revezamento feito por 60 sergipanos durante os 24 quilômetros que ligam o bairro mais antigo da cidade, Santo Antônio, até a Orla de Atalaia, na Zona Sul de Aracaju.

"Para Sergipe é um orgulho imenso poder fazer parte do roteiro da tocha do Pan. Tenho certeza que esse fogo que traduz valores como o convívio entre os diferentes e a união entre os vários povos vai sair daqui mais aceso com a alegria dos sergipanos e com o nosso desejo de sorte para os Jogos e paz para todas as Américas", declarou Déda.

Antes de passar pela capital, a chama olímpica recebeu, pela manhã, o calor do sertão sergipano, em Canindé, a 213 quilômetros de Aracaju. A Tocha chegou ao Aeroporto de Aracaju às 13h30min e foi entregue pelo embaixador do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), o boxeador Acelino ‘Popó’ Freitas, ao governador Marcelo Déda e ao prefeito da capital, Edvaldo Nogueira. Depois do Hino Nacional, ao som da Orquestra Sinfônica e dos quadrilheiros da Unidos do Sertão, o maior símbolo dos Jogos Pan-Americanos foi transportado até a Colina do Santo Antônio, onde centenas de pessoas assistiram o acendimento da tocha, que deu início ao revezamento.

"Como embaixador do Comitê Brasileiro, é um grande prazer estar aqui em Sergipe para trazer esse símbolo de incentivo ao esporte, à união e à inclusão social", afirmou o Popó, que no sábado, 9, participou do revezamento na capital baiana, Salvador. Canindé e Aracaju são, respectivamente, a oitava e nona cidades que recebem a tocha pan-americana, representando Antígua e Barbuda, país da América Central. Até a abertura dos Jogos, no dia 13 de julho, no Rio de Janeiro, o símbolo do Pan vai cruzar 42 cidades brasileiras.

Festa popular

A passagem da tocha por Sergipe acabou virando festa popular. Quadrilhas, sanfoneiros, bacamarteiros, sambas de coco e cheganças, ao lado dos moradores, saíram às ruas para saudar o símbolo olímpico. No roteiro, o colorido das bandeirolas do período junino e a animação dos sergipanos acompanharam as 60 pessoas que se revezaram durante o percurso, que incluiu a Orlinha do bairro Industrial, mercados municipais, passeio pelo rio Sergipe, além de Parque da Sementeira e Orla de Atalaia, com chegada final na Passarela do Caranguejo.

Para carregar a chama de todos os povos das Américas, toda gente do Estado: atleta, fiscal de obra, médico, pastor, mãe de santo, juiz de futebol, rapper, artista plástico. A ginasta Larissa Barata, 20, foi a primeira a começar o revezamento da tocha, por 400 metros. "Para quem é atleta e já viveu o significado de representar o país numa seleção brasileira, carregar a tocha é um sonho. E é mais um incentivo para que todo mundo vá às ruas durante o Pan para torcer pelo nosso país", disse a hexacampeã brasileira em ginástica rítmica e quarto lugar no Pan de Santo Domingo, em 2003.

O dia foi de emoção forte também para o fiscal de obra e atleta Thiago dos Santos, 29, responsável pela volta com a tocha olímpica pelos mercados municipais, no centro histórico da capital. "É um orgulho muito grande representar minha cidade, meu Estado, minha gente, num evento tão importante como este que nos mostra o quanto o esporte é importante para todo mundo, criança, adulto ou velho", afirmou o morador do bairro América.

O fôlego e bom ritmo não ficaram só com os atletas Larissa, Thiago e os outros 58 participantes que carregaram o símbolo do Pan. Mesmo sem a tocha nas mãos, a empregada doméstica Maria Benedita Ramos, 45, o filho Paulo Ramos Júnior, 8, e centenas de pessoas também se ‘revezaram’ e acompanharam a pé, de bicicleta, moto, carro, ônibus, ou do jeito que dava, o roteiro da tocha. "A gente ficou na torcida o tempo todo. Dá orgulho de ver um pouquinho do país todo passando por aqui", afirmou Benedita, que saiu de onde mora, no Santa Maria, bairro periférico da zona sul da capital, para ver o início de tudo, na Colina do Santo Antônio.

"Aproveitamos esse momento significativo para compartilhar com o Brasil e com as Américas o valor da nossa cidade, da nossa cultura e do nosso povo", resumiu o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira.

Parceria

A passagem da tocha por Sergipe foi organizada pelo Governo do Estado em parceria com as prefeituras de Canindé do São Francisco e Aracaju e o Governo Federal. Também participaram do evento o presidente da Câmara de Vereadores de Aracaju, Sérgio Góes, o superintendente da Infraero, Fábio Bastos, além dos secretários de Estado da Cultura, Luiz Alberto dos Santos, da Casa Civil, Oliveira Júnior, do Meio Ambiente, Márcio Macedo, e de Coordenação Política, Jorge Araújo.

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