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No dia 5 de junho de 1981, o Centro de Controle de Doenças de Atlanta, nos Estados Unidos, descobriu em cinco jovens homossexuais uma estranha pneumonia, que até então só afetava pessoas com o sistema imunológico muito debilitado. Em 1983, os cientistas conseguiram isolar o retrovírus responsável pela doença, o HIV, um vírus completamente diferente de todos os conhecidos até aquele momento.

Para marcar a data em que a descoberta da Aids completa 30 anos, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) – por meio da Gerência do Programa Estadual de DST/Aids – vai realizar uma mobilização neste domingo, 5, na praça dos Arcos da Orla de Atalaia, em Aracaju, a partir das 9h. No local, uma equipe estará distribuindo material publicitário e conversando com a população. Em seguida, todos saem para panfletar na Passarela do Caranguejo.

“Neste momento em que a epidemia de Aids está completando 30 anos, é preciso que a sociedade reflita sobre o que cada um já fez e pode fazer para melhorar a qualidade de vida das pessoas soropositivas e contribuir para a redução da vulnerabilidade das pessoas ao HIV”, afirma o médico sanitarista e gerente do programa de DST/Aids da SES, Almir Santana.

Números

Desde a descoberta, a doença se transformou e, atualmente, 33,4 milhões de pessoas no mundo vivem com o HIV. Deste total, 15,7 milhões, quase metade, são mulheres. A infecção pelo vírus HIV transformou-se na principal causa de mortes e doenças de mulheres em idade reprodutiva (entre 15 e 49 anos).

No Brasil, são 592.914 casos registrados desde 1980. A faixa etária em que a Aids é mais incidente, em ambos os sexos, é a de 20 a 59 anos de idade. Chama atenção a análise em jovens de 13 a 19 anos. A proporção é de oito casos em meninos para cada 10 em meninas.

Já em Sergipe, foram notificados 2.550 casos de Aids, sendo que 2.443 residem em Sergipe e 107 procedem de outros estados. Entre os que residem em Sergipe, 814 são mulheres e 1.629 homens (proporção de 2 homens para 1 mulher). Já foram notificadas 83 crianças. Faleceram em consequência das manifestações clínicas da Aids, 862 pessoas em nosso estado.

De acordo com Almir Santana, o preconceito ainda existe e a Lei que criminaliza a discriminação às pessoas soropositivas ainda não foi aprovada. “Segundo entrevistas comportamentais, uma boa parte da população está ‘relaxando’ na prevenção. Além disso, houve uma diminuição do ativismo, que era tão emblemático no início da epidemia. É preciso que a sociedade volte a participar das ações de solidariedade”, conclui o médico.

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