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Aproximar a família do atendimento que é prestado aos adolescentes em conflito com a lei no Estado de Sergipe. É com esse objetivo que a Fundação Renascer realiza, durante todo este mês de maio, atividades voltadas para as mães dos internos das unidades de aplicação de medidas socioeducativas.

Órgão vinculado à Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides), a Fundação Renascer parte do princípio que a mãe é quem melhor representa a estrutura familiar e o contato freqüente com elas acalma, conforta e ajuda ao adolescente durante o período que eles passam nas unidades.

Nos dias 8 e 9, as atividades aconteceram na Unidade de Internação Feminina e na Unidade de Semi-liberdade. Os adolescentes fizeram uma festa de confraternização, quando receberam familiares e filhos para comemorar, inclusive, o dia das mães.

No dia 14, na Unidade Socioeducativa de Internação Provisória (Usip), uma palestra sobre o fortalecimento dos vínculos familiares reuniu adolescentes e familiares, tanto da Usip, quanto do Centro de Atendimento ao Menor (Cenam). Para proferir a palestra, foi convidada a professora Etelvina Campelo Leal, que abordou o tema ‘Relações familiares e a paz’.

"Esperamos com isso abrir caminhos para que possamos entender melhor as relações humanas e as relações em família. É muito importante a realização de palestras e oficinas que dizem respeito a ações preventivas, para melhorar o convívio desse jovem tanto com a família, quanto com a sociedade", disse Etelvina.

Na quinta-feira, 15, o Cenam realizou uma gincana recreativa. Os familiares dos adolescentes puderam passar o dia com eles em diversas atividades, além de receberem presentes e cestas de alimentos. Os adolescentes jogaram capoeira com o grupo Abada e ainda fizeram apresentação de hip hop.

Conceito

Segundo a presidente da Fundação Renascer, Maria José Batista, essas ações passam a ser sistematizadas a partir desse ano. Avaliações permanentes estão acontecendo e as famílias dos internos estão sendo envolvidas no processo. "Isso serve para que as famílias coloquem o que estão achando do trabalho que estamos realizando, o que elas podem fazer para ajudar, o que não está dando certo, enfim, elas participam mais da vida desses jovens que estão cumprindo medidas socioeducativas", afirmou Maria José.

Ainda segundo a presidente da Fundação, é necessário que se mude o conceito em relação ao tratamento que é dispensado a esses jovens. "Não adianta ter um excelente técnico, o melhor trabalho do mundo, se nós não conseguirmos aproximar a família. Nós precisamos alinhar mais os conceitos entre técnico e família, para que possamos entender melhor o que aconteceu com esse jovem e, todos juntos, encontramos a melhor solução para cada caso" concluiu.

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