Fórum Nacional de Rádios Públicas discute migração digital
A partir desta quarta-feira, 20, representantes de rádios públicas de todo o Brasil se reúnem no Rio de Janeiro no maior encontro para discussão sobre as questões do setor já realizado no país. O 1º Fórum Nacional de Rádios Públicas, que vai até a sexta-feira, 23, acontece a menos de duas semanas para o início das transmissões digitais da televisão brasileira e proporcionará a troca de informações e experiências do setor de rádios públicas no Brasil. Um dos objetivos da reunião é chegar a um diagnóstico mais preciso sobre o potencial, situação atual e os desafios para a implantação da rádio digital no país.
Os diretores das Rádios Aperipê AM, Jorge Queiroz, e Aperipê FM, Patrick Torquato, participarão do evento. Questões como missão institucional, modelo de gestão, modelo de rede ou de sistema nacional, modelo de financiamento, estratégias de migração para o sistema digital e filosofia de grade de programação serão delineadas mais profundamente pelos grupos de trabalho.
Outras metas do fórum são fortalecer e desenvolver a articulação entre entidades representativas da radiofonia pública e construir ações unificadas. "Essa é uma excelente oportunidade para ter contato com outras emissoras, trocar conteúdos e aprender com outras experiências e pesquisas de todo o país", definiu o diretor da Aperipê FM, Patrick Torquato, que já preparou um portfólio da programação da FM para compartilhar com os colegas de outros Estados.
Em setembro deste ano, foram promovidos Encontros Regionais que revelaram as necessidades específicas de cada região. "Ficou claro que as realidades são diferentes, mas as carências são muito parecidas", observou Patrick Torquato, que participou de um Encontro no Sul e outro no Nordeste. Agora, no Fórum Nacional, as rádios poderão confrontar essas realidades e encontrar soluções para seus problemas comuns. Além disso o encontro proporcionará maior visibilidade ao debate da construção de uma rede nacional de comunicação pública (TV e rádio), envolvendo, assim, a sociedade brasileira nas decisões sobre o setor de maneira mais ampla.
Após o fórum, as ações em torno da consolidação do setor radiofônico público continuam. Na linha dos desdobramentos da discussão no Rio de Janeiro está a aprovação da Carta do Rio, com o objetivo de nortear a continuidade do debate; a edição de dois Cadernos de Debates com as contribuições das entidades e palestrantes envolvidos no fórum, e a constituição de Grupos de Trabalhos (GTs) permanentes. Da mesma forma, o GT de Coordenação Política empenhará esforços para a realização de um 2º Fórum Nacional de Rádios Públicas, em 2008.
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