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Como presidente do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (Conerh), o secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), Genival Nunes, empossou na manhã desta sexta-feira, 13, os novos membros da Bacia Hidrográfica dos rios Sergipe, Piauí e Japaratuba, gestão 2014-2015. O evento ocorreu no auditório da Embrapa Tabuleiros Costeiros.

Durante evento, o qual proporcionou reunião conjunta com o Conselho Estadual de Recursos Hídricos (Conerh), com o Fórum Sergipano de Comitê de Bacias Hidrográficas (FSCHBH) e ainda, com os Comitês de Bacias Hidrográficas dos rios Sergipe, o secretário Genival Nunes revela que o Governo do Estado de Sergipe, por meio da Semarh, vem realizando frequentemente ações e serviços na área hidroambiental, e que algumas ações obtiveram reconhecimento nacional.

“O Estado foi premiado pela Agência Nacional de Águas, a ANA, em duas concorridíssimas categorias: Governo e Organismos de Bacias. O prêmio é resultado de muito trabalho e competência do Governo e dos Comitês de Bacias Sergipe, onde o do Japaratuba foi o participante”, declarou.

Genival Nunes também destacou que na área das águas, o Governo tem aproveitado cada centavo dos recursos do Fundo Nacional de Recursos Hídricos (Funerh) para melhoria e preservação da qualidade e quantidade dos recursos hídricos,. Frisou que o Governo tem desenvolvido e participado de programas e projetos que visam melhorar a preservação dos rios sergipanos, culminando no avanço da produção de água potável.

“Prova disso é o investimento no programa Águas de Sergipe, junto a financiamento pelo Banco Mundial. Serão U$ 70,275 milhões destinados a aumentar a disponibilidade de água tratada para as populações da Bacia do Rio Sergipe”, aponta o secretário da Semarh.

Este montante soma-se a outros U$ 46,85 milhões da contrapartida de Sergipe, já em execução pela Companhia de Saneamento do Estado (Deso), aplicados em esgotamento sanitário. Convertidos à nossa moeda, os valores equivalem a R$ 234 milhões voltados para irrigação, preservação e recuperação do meio ambiente, abastecimento de água, construção de esgotos e educação ambiental.

O secretário destacou ainda que a Semarh, em parceria com a Deso, realizou uma importante obra para a região do sertão. “Refiro-me a ampliação e modernização das adutoras do Alto Sertão e Sertaneja, além da construção da Adutora do Semi-árido, que permite a regularização do abastecimento das localidades atendidas estendendo o benefício a centenas de novos povoados, que não contam com fontes alternativas de abastecimento”.

As obras nas três adutoras ampliaram de 170 mil para 330 mil o número de pessoas atendidas. O investimento, na ordem de R$ 107,6 milhões, foi feito com recursos do Estado de Sergipe e do Japan Bank for International Cooperation (JBIC).

Entre outras ações e serviços citados na área de Recursos Hídricos, Genival Nunes finalizou seu fala na abertura da reunião entre os conselheiros destacando ainda que o Governo de Sergipe vem criando os planos de gestão das bacias Hidrográficas de Sergipe.

“São elementos de gestão. Os planos de bacias serão ferramentas essenciais para o enquadramento das águas no Estado. A perspectivas para 2014 é estudar as águas subterrâneas, a fim de potencializar a produção de água em Sergipe”, comentou entusiasmado o secretário.

Programação

Após a posse dos nove membros dos comitês, sendo três membros de cada um dos comitês do Estado: Sergipe, Piauí e Japaratuba, a reunião conjunta dos colegiados seguiu com leitura e aprovação de Ata da 48ª reunião do Conerh/Se; criação do grupo de Trabalho dos comitês de apoio ao Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Sergipe, com objetivo de assessorar o Programa Águas de Sergipe.

Todos os atos da reunião foram dirigidos pelo superintendente de Recursos Hídricos da Semarh, Ailton Rocha, que na ocasião falou sobre a importância dos comitês. “Os comitês de bacia hidrográfica foram criados para gerenciar o uso dos recursos hídricos de forma integrada e descentralizada, com a participação da sociedade. Antes de sua criação, o gerenciamento da água era feito de forma isolada por municípios e pelo Estado, o que dificultava o planejamento da captação, distribuição e do tratamento da água”.

Segundo afirma o presidente do Fórum Sergipano de Comitê de Bacias Hidrográficas (FSCHBH) e presidente do Comitê do Piauí, Luiz Carlos Souza, o Estado de Sergipe sofre com limitações da água potável,”As ações do Governo do Estado, somados aos trabalhos dos comitês, nortearão os melhores caminhos para a melhoria da produção de água no Estado, hoje abastecimento em 70% pelo rio São Francisco”, comentou Luiz Carlos.

 

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