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Foi aberto na manhã desta terça-feira, 15, o Fórum de Análises e Previsões Climáticas para o Nordeste. O evento reúne especialistas na área e vai debater e efetuar prognósticos e análises climáticas. A abertura ocorreu no auditório da Codise e contou com a presença do secretário de Estado do Meio Ambiente, Márcio Macedo. A palestra de abertura, "A Meteorologia a Serviço da Sociedade", foi proferida por Paulo Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais de São Paulo (INPE/CPTEC).

Durante a tarde, no auditório da Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), técnicos da área de Meteorologia dos Estados do Nordeste avaliaram a previsão probabilística do clima para os meses de junho, julho e agosto para o Estado de Sergipe. Eles efetuaram análises climáticas e prognósticos com base nos parâmetros oceânicos e atmosféricos e nos modelos numéricos de previsão. O resultado dessa avaliação sairá na manhã desta quarta-feira, 16, quando um boletim meteorológico será repassado para os órgãos competentes do Estado.

Segundo o secretário Márcio Macedo, a realização do evento mostra a preocupação em fortalecer os setores que trabalham com o meio ambiente e a integração entre os setores de Recursos Hídricos e do Meio Ambiente. "A união de secretárias foi idealizada para atender com mais qualidade e precisão ao Estado, bem como a toda sociedade. Qualquer assunto que venha viabilizar e fortalecer os nossos ideais enquanto gestores e responsáveis pela sociedade na questão do meio ambiente serão bem recebidos e reconhecidos", disse o secretário.

Palestra

De acordo com o pesquisador do INPE/CPTEC, a pesquisa realizada pelo INPE é valiosa, porém, cada Estado deve ter a sua estrutura de pessoal e de rede para atender com mais precisão à necessidade da sociedade. "No INPE, só para pesquisarmos sobre a área de meteorologia, temos cerca de 300 pessoas. É necessário que cada Estado também tenham uma equipe de trabalho ampla".

De acordo com Paulo Nobre, a previsão do tempo é fundamental para muitas situações, como a prevenção em casos de situações de impacto. "A chuva pode ser boa para uma região e ruim para outra que já está alagada. A meteorologia vem atender a vários setores do país. Trabalhamos direta e indiretamente com a Defesa Civil, com os governos, com os agricultores, com a dona de casa. Há quem não saia de casa sem saber o que diz a previsão do tempo".

Para Nobre, de nada adianta investir em equipamentos se não existirem técnicos capacitados. "Nenhum equipamento de pesquisa de primeiro mundo será tão bom sem mãos humanas competentes. Enviamos informações imprescindíveis para os estados, mas o pesquisador local é o mais importante. É ele quem vai interpretar para a sua região a previsão do tempo mais provável para cada localidade do Estado", declarou.

Estímulo

Alunos do colégio Arquidiocesano estiveram presentes ao evento e chamaram a atenção do palestrante. "Entendo que a geração de hoje deve preocupar-se com a condição climática do amanhã. Não há ninguém, senão eles, para continuarem com essa pesquisa e colaborarem com tecnologias mais avançadas e necessárias para o amanhã", salientou Paulo Nobre.

Para Tarssia Fernanda, aluna do 1º ano da escola, a palestra foi muito importante. "Ampliei meus conhecimentos. Sei como tudo funciona na previsão do tempo. Desde a saída do INPE até a nossa casa", declarou.

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