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Em matéria na edição desta terça-feira, 5, do jornal Folha de São Paulo, assinada pela jornalista Maria Cristina Frias, destaca os investimentos que estão sendo realizados em Sergipe pela empresa Almaviva do Brasil, do grupo italiano Almaviva.

Com o título ‘Medidas do governo podem não ajudar o setor de construção civil’, matéria aborda vários setores que empregam milhares de pessoas, como a construção civil, as empresas de call center e até as que contratam por temporada.

Com a instalação do call center na capital sergipana, que empregará mais de 3 mil pessoas, o grupo investirá R$ 30 milhões. O anúncio já havia sido realizado pelo governador Marcelo Déda, no dia 29 de janeiro, data em que a presidenta Dilma Rousseff esteve em Sergipe para inaugurar a ponte Gilberto Amado e a Usina de Energia Eólica.

Na matéria, Giulio Salomone, vice-presidente do conselho da empresa garante que a expectativa do executivo é que o centro comece a operar em março. “A escolha pela região decorre da disponibilidade de mão de obra qualificada”, disse Salomone.

A companhia pretende fazer outro aporte ainda neste ano para estabelecer mais um empreendimento como esse. “Provavelmente será no Nordeste e deverá ter o mesmo tamanho ou ser um pouco menor”, contou Giulio Salomone.

O Brasil é hoje o segundo mercado mais importante para o grupo, atrás da Itália e à frente de China e Tunísia. Em 2012, 15% dos € 730 milhões faturados globalmente pela companhia foram gerados no Brasil. Neste ano, a expectativa é que o país seja responsável por 20% da receita.

Mais investimentos

E os investimentos privados na economia sergipana não param por aí. R$ 904,2 milhões já estão assegurados pelos termos de compromissos assinados entre o governador e investidores. Serão gerados 5,2 mil empregos diretos e 4 mil empregos indiretos, totalizando um número superior a 9,2 mil empregos no estado.

As empresas investidoras são de áreas diversificadas, como é o caso da Saint-Gobain, uma das maiores fabricantes de vidros do mundo, que implantará uma unidade no município de Estância, disponibilizando 485 novos postos de trabalho, sendo 485 diretos e 1.000 indiretos, a partir de R$ 228 milhões investidos.

A Saint- Gobain vem atender a demanda da indústria de alimentos e bebidas da região Nordeste, que cresce a passos rápidos com a inserção de novos consumidores oriundos da chamada classe C.

Diversificando as oportunidades, o grupo Brennand, originário de Pernambuco, trará mais uma marca forte de cimento para ser produzida no estado, injetando R$ 366 milhões na economia sergipana e gerando 246 empregos diretos e 900 empregos indiretos, totalizando 1.146. Sergipe, que é o maior produtor de cimento da região Nordeste, respondendo por 27% do total produzido, segundo dados do ano de 2011, também será contemplado com a expansão das duas maiores cimenteiras implantadas no estado, Votorantim e Nassau, que também anunciaram aumento das suas capacidades produtivas.

A Votorantim investirá R$ 72,2 milhões na ampliação da capacidade de moagem. A unidade atenderá os mercados de Sergipe, Bahia, Alagoas e Pernambuco, com capacidade de produção de 850 mil toneladas de cimento por ano. Com a intervenção, a unidade gerará 371 novos empregos diretos e 279 indiretos, ou seja, 650 novas vagas.

Já a Nassau investirá R$ 68 milhões, destinados a aumento da capacidade de produção e geração de energia (usina termoelétrica) da planta, gerando 100 novos empregos diretos e 167 indiretos, totalizando 267 empregos. Juntas, as três cimenteiras investirão R$ 506,2 milhões em Sergipe.

O grupo sergipano Maratá não quis ficar de fora dessa nova fase de desenvolvimento para Sergipe e irá investir, em 2013, mais R$ 140 milhões. Sendo que R$ 40 milhões serão utilizados para implantação de um frigorífico no município de Estância e R$ 100 milhões para aquisição de máquinas e equipamentos industriais para ampliação da capacidade de produção das indústrias já existentes. Serão 1,5 mil empregos gerados pelo frigorífico, sendo 300 diretos e 1.200 indiretos e 200 postos diretos gerados com a modernização das fábricas.

Segundo Marcelo Déda, os investimentos anunciados servem para desmentir os boatos daqueles que apontam que estrangeiros não queriam mais investir no Brasil ou que os empresários brasileiros perderam o ânimo com a competitividade e crescimento industrial e de serviços no País. “No menor estado da federação, que possui um mercado de 2,3 milhões de consumidores, estamos anunciando um investimento de R$ 1,03 bilhão e ainda há aqueles que não acreditam no Brasil”, argumentou.

Para Déda, o segredo de Sergipe, além da sua posição estratégica, por ser um estado localizado entre grandes mercados consumidores, como são Bahia e Pernambuco, é a política de investimentos e inclusão cidadã dos governos Federal e estadual.

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