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‘Uma pirueta, duas piruetas. Bravo, bravo! Superpiruetas, ultrapiruetas. Bravo, bravo! Salta sobre, a arquibancada e tomba de nariz, que a moçada vai pedir bis, que a moçada vai pedir bis…’ Assim diz a música do grande Chico Buarque ao descrever as trabalhadas e a alegria existente no circo. Nesta canção, Chico descreve bem a arte circense, uma arte que foi divertidamente mostrada para os sergipanos durante a tarde deste sábado, 19, no Mirante da 13 de Julho.

Quem foi até o local pôde conferir de perto um pouco da energia e espontaneidade que são passadas pelos personagens do circo através do espetáculo ‘Sim Salabim’, da Cia. O Mínimo, que realizou sua apresentação pelo Festival Sergipano de Teatro.

Sim Salabim é um espetáculo circense onde o palhaço Sim Salabim, um saltimbanco atrapalhado, se apresenta como mágico, malabarista e acrobata, e Suzana, um clown que veio assistir ao espetáculo do artista saltimbanco, acaba se tornando parte dele.  O ambiente é acolhedor e trilha sonora, tocada ao vivo, foi especialmente desenvolvida para o espetáculo. A trama é simples, porém universal, contada sem palavras, onde a plateia é constantemente instigada a participar de forma direta da construção do encontro dos dois personagens.

A atriz Irís Fiorelli, explica que o grupo surgiu ainda na estrada e que a formação definitiva aconteceu em Sergipe, por isso, apesar de não serem sergipanos, tanto ela quanto Robert Clarck (seu parceiro no grupo), consideram o Estado como a casa da Cia. O Mínimo.

“Somos muito felizes por termos fixado residência aqui e por hoje estamos participando deste grande festival, um momento importante da arte sergipana. Quando criamos a peça, optamos por fazer um espetáculo sem falas, mas que no final tem uma linguagem muito simples. O público aprova e isso nos deixa muito realizados”, disse a atriz.

Muitas gargalhadas

Apesar de ser um espetáculo ‘mudo’, o Sim Salabim arrancou muitas gargalhadas das crianças e adultos que cercavam a apresentação. A cada momento uma criança sorria ou comentava algo baixinho com os pais e demonstravam seu contentamento com o espetáculo.

O casal de servidores públicos Thaís e Robério Santiago, estavam com duas das crianças mais animadas. Eles levaram sua filha Natália e a sobrinha Letícia para ver a peça. A todo momento, as meninas comentavam o que viam e dançavam as canções entoadas. “Isso é super inovador aqui em Sergipe e é muito importante que seja dado sempre continuidade, afinal não só as crianças, mas nós adultos também adoramos, inclusive já assistimos a três peças do Festival. Acredito que eventos como este deveriam se estender para outras expressões artísticas como música, dança e demais ações culturais”, notou Robério.

Já para a coordenadora pedagógica Cristina Leite, que também estava acompanhada do seu filho, defende a iniciativa trazer os espetáculos ao público infantil é de extrema valia, pois as crianças devem ser incentivadas desde pequenas a gostar de teatro. “Acho muito importante que nosso Estado tenha esta iniciativa, pois teatro é cultura, e teatro para criança começa a formar o gosto para a cultura desde cedo”,  lembrou.

A empresária Karina Barbosa concorda com a ideia de Cristina, e conta que levou a filha Maria Luisa para ver o grupo por sempre incentivar a menina a frequentar o teatro. “O festival está sendo maravilhoso justamente por ter espetáculos todos os dias, e com atrações para todas as idades. A Maria Luiza sempre acompanha as peças que se apresentam aqui em Sergipe, e como festival está aprendendo ainda mais a valorizar a arte local”, disse.

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