Fapitec-SE divulga resultados do edital do Programa de Iniciação Científica Júnior

A Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica (Fapitec/SE), vinculada a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), tornou público os resultados do edital do Programa de Iniciação Científica Júnior (PBICJ), na última segunda-feira, 3. O programa tem como objetivo viabilizar o desenvolvimento de projetos de pesquisa e difusão científica nas instituições de ensino da rede pública e faz parte de um acordo de cooperação com o CNPQ.

O PBICJ é destinado aos alunos de ensino fundamental e médio regularmente matriculados em escolas públicas sediadas em Sergipe. O estudante tem a oportunidade de desenvolver trabalhos científicos coordenado por um orientador qualificado. Ele recebe uma bolsa no valor de R$ 100,00 mensais para o desenvolvimento dos trabalhos científicos em um período de 12 meses.

“Os alunos participam de pesquisas que serão desenvolvidas em seu município. Eles são multiplicadores de conhecimento, pois o projeto desenvolvido, em parceria com universidades e instituições de pesquisa, será apresentado para outros estudantes na escola, buscando assim despertar os alunos para a área da ciência”, explicou a coordenadora do PBICJ na Fapitec-SE, Íris Menezes.

Foram aprovados 31 projetos, sendo 78 bolsistas contemplados com os resultados. O município de São Cristóvão foi o que teve maior número de aprovados, com um total de 12 projetos que beneficiarão 31 estudantes.

Um dos projetos aprovados no PBICJ pretende estudar o ensino da geografia e da biologia por meio de pesquisa. “O projeto é interdisciplinar com as disciplinas de biologia e geografia e pretende estudar a vegetação de Sergipe. Os bolsistas darão suporte na coleta dos dados, mas todos os alunos do ensino médio serão beneficiados coma a pesquisa”, afirmou o coordenador do projeto Jailton de Jesus professor do Colégio Aplicação.

O PBICJ desenvolve a habilidade para pesquisa nos estudantes de ensino médio e fundamental, colocando os alunos em contato com a pesquisa e com o trabalho dos cientistas. Eles começam a pesquisar desde o ensino fundamental e, quando chegam à graduação, já estão aptos a desenvolver seus próprios projetos.