[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]As famílias de crianças e adolescentes atendidas pelo projeto ‘Criança Cidadã’ vão participar na tarde de hoje, dia 25, a partir das 15 horas, de uma reunião para avaliar o andamento do programa e discutir a continuidade das ações. O encontro contará com a participação da secretária municipal de Assistência, Promoção Social e Combate à Pobreza, Conceição Vieira, e será realizado no CSU – Centro Social Urbano – da rua Alagoas, local em que funciona o projeto.
Psicólogas e assistentes sociais estão realizando visitas às casas dos jovens para colher o máximo de informações sobre a vida de cada um deles. “Com isso nós podemos conhecer mais profundamente cada caso e trabalhar de forma mais eficiente com eles”, afirmou um dos coordenadores do ‘Criança Cidadã’, Marcos Neves. “O sucesso do trabalho depende muito da reestruturação das famílias”, completou.
O projeto prevê que as famílias também receberão orientação educativa e cursos de formação e encaminhamento profissional.
Cerca de 170 jovens já estão inseridos no projeto. Um total de 12 instrutores comanda diversas oficinas como as de dança, capoeira, futebol, artes e artesanato, desenho, pintura e música. Além do trabalho com atividades sócio-educativas os menores têm acesso constante a palestras sobre ética e cidadania.
“Estamos organizando um debate sobre DST´s e Aids que deverá acontecer em breve. Já conversamos com o doutor Almir Santana e conseguimos material educativo sobre o tema”, informou Marcos Neves. As crianças e adolescentes também estão sendo encaminhados ao posto médico do próprio CSU para receber primeiros socorros em caso de arranhões e machucados simples, assim como a clínicos gerais para fazer exames de rotina. “Os meninos também estão sendo encaminhados ao urologista e as meninas ao ginecologista”, completou o coordenador.

Preconceito
No período de 19 a 21 de fevereiro, todos os profissionais que trabalham no projeto ‘Criança Cidadã’ receberam um treinamento sobre como lidar com crianças e adolescentes em situação de risco. “Nós realmente tivemos problemas no início para conter a agressividade da garotada, mas temos que entender que isso se trata de um mecanismo de defesa, uma reação contra os maus tratos que eles recebem em casa ou na rua”, explicou Marcos Neves. “Mas nós trabalhamos com base naquilo que o Estatuto da Criança e do Adolescente determina”, completou.
Para garantir que os menores não entrem no CSU portando objetos cortantes, armas ou drogas, e manter a tranqüilidade do local, dois guardiões municipais fazem a revista com detectores de metal na entrada do Centro e outros dois circulam pelo espaço durante todo o dia.
Para a professora de dança, Júlia Ban, o envolvimento dos meninos e meninas nas atividades independe da classe social. “O desejo que eles têm de descobrir a arte é igual ao de crianças com famílias mais abastadas”, disse a professora. Segundo Júlia, o maior interesse dos meninos é pelas oficinas de futebol e capoeira, e das meninas pelas de artesanato e dança. “Mas quase todas as nossas turmas são mistas”, acrescentou.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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