Fábrica sergipana de medicamentos atende mercado nacional
Quem circula pelo município de Nossa Senhora do Socorro não imagina que muitos dos produtos encontrados no comércio sergipano são confeccionados ali mesmo, naquele distrito industrial. A variedade é enorme e a capacidade do empreendedor local surpreendente. A fim de conhecer de perto essa realidade, o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), Saumíneo Nascimento, esteve no local na última quarta-feira, 5, acompanhado de diretores da Companhia de Desenvolvimento Industrial e de Recursos Minerais de Sergipe (Codise). Na oportunidade eles visitaram a indústria de medicamentos Aura Química, que fabrica medicamentos alopáticos, fitoterápicos e homeopáticos, além de produtos para emagrecimento, higiene pessoal e complementos alimentares.
Empresário de uma grande empresa varejista do ramo farmacêutico, que desde 1966 atua no mercado local, Ariovaldo Ferreira investiu na indústria vislumbrando um futuro promissor para seu filho, Ariovaldo Souza Neto, que tem formação superior em Farmácia. “Somos uma pequena indústria de estudo e tudo que fabricamos na empresa foi desenvolvido aqui mesmo”, observou o empresário que recebe benefício fiscal do Governo de Sergipe, através do Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI) e gera 30 empregos diretos no município.
Com 90% da matéria prima vinda de São Paulo e os demais importados de outros países, como México e Japão, a Aura Química atende grandes redes farmacêuticas e supermercados locais, além de estar presente em Salvador, Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Belém do Pará. “Estamos trabalhando para expandir nossa capacidade operacional, a fim de levar nossos produtos para grandes empresas de todo o mercado nacional”, disse Ariovaldo Ferreira se referindo à previsão de ampliação da empresa, que deverá gerar 200 empregos diretos quando toda a capacidade estiver funcionando.
De acordo com o engenheiro químico Lauro Mattos, a Aura Química é a primeira empresa do Nordeste a trabalhar com o óleo de melaleuca, erva nativa da Austrália. “Trabalhamos com 180 plantas diferentes do mundo inteiro, produzindo extratos que são fornecidos para farmácias homeopáticas”, destacou ao observar que na indústria são utilizados equipamentos de última geração. “Para o processamento das ervas usamos maquinário de tecnologia argentina”, ressaltou, observando que somente em pesquisas são investidos pela empresa entre R$ 700 mil a R$ 1 milhão anualmente.
O secretário recebeu com satisfação a notícia da ampliação da unidade industrial. “A perspectiva de novos empregos é salutar para a ampliação da oferta de oportunidades para os trabalhadores locais. Este setor deverá ter um processo de crescimento alavancado no Estado, face novos empreendimentos que poderão surgir”, avalia Saumíneo Nascimento, lembrando que esta unidade industrial sergipana fornece produtos que cuidam da saúde da população local, regional e nacional.
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- Fábrica sergipana de medicamentos atende mercado nacional – O empresário
- Ariovaldo Ferreira