[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

A excessiva presença de duas pontuais substâncias, o Fosfato e o Nitrato, foi a responsável direta pelo surgimento de “mancha verde” no rio Poxim, fato ocorrido no último dia 12 deste mês. Segundo laudo técnico, emitido hoje, 17, pela gerência de Avaliação e Monitoramento Ambiental da Administração Estadual do Meio Ambiente (Geama/Adema), a mancha que surgiu em alguns pontos do Poxim nada mais foi do que a proliferação de algas microscópicas, que é uma ocorrência gerada pelo despejo de esgoto sanitário clandestino ou não, que contem grande quantidade desses elementos.

Segundo o resultado da análise físico-química, havia nos pontos da coleta da água – conjuntos Santa Lúcia e São Conrado – uma grande concentração de nitrogênio amoniacal, o que indica a presença de microrganismos, seja ele, algas ou coliforme fecal. Os elementos de nutrientes disponíveis na água, principalmente o fosfato, contribuem para o crescimento das algas.

Segundo explicou o biólogo e secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Genival Nunes, as algas surgem em ambientes com a presença de luz e nutrientes. “O rio Poxim é um rio urbano, o qual recepciona diversas fontes de esgotamentos sanitários. Encontramos na amostra uma concentração de 0,73 mg  de fosfato por litro d’agua, quando no normal o valor é de 0,15mg/L.  O fósforo é um dos responsáveis  pela eutrifização de ecosistemas aquáticos, sendo elemento responsável pela floração de algas verdes presentes no rio.

“O nitrogênio amoniacal apresentou volume de 3,86 mg/L, sendo a quantidade normal de apenas de 0,15. Já o resultado das bactérias(coliformes fecais),  a análise verificou uma quantidade na  ordem de 22.700 UFC/100ml. Conforme resolução 357 do Conama, a quantidade desse tipo de bactéria em  água doce  é de 4 milpara cada 100ml de água nesse tipo de ambiente”.

“Em síntese, os resultados das análises Fisico-Quimica e de Bacteriológica, os quais apontam para a expressiva quantidade de fósforo e nitrogênio nas água o Rio Poxim serviu para alimentar as algas que estão sempre fixas à superfície. Por isso,  o seu surgimento de forma consideravelmente volumosa  nos  pontos de proximidades urbanas”, explicou o secretário.

 [/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.