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Articular e disseminar informações com os profissionais de audiovisual, a fim do desenvolvimento da produção de conteúdo audiovisual para televisão em Sergipe. Estes foram alguns dos objetivos que reuniu dezenas de pessoas no auditório do Sebrae/SE na tarde de segunda-feira, 18, para debater novas propostas para a área do audiovisual no Estado.

Com o tema ‘Perspectivas da Produção Independente para TV’, o encontro discutiu com estudantes e profissionais da área de audiovisual propostas apresentadas pela Associação Brasileira de Produtores Independentes de Televisão (ABPI-TV), para o setor em Sergipe. O evento – que é uma realização da secretaria de Estado da Cultura (Secult), Fundação Aperipê (Fundap) e Sebrae-SE – conta ainda com o apoio da secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Tecnológico (Sedetec), o Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira/Funcaju e a Associação Brasileira de Documentaristas em Sergipe (ABD-SE).

A secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, articulou pessoalmente com a coordenadora de projetos da ABPI- TV, Daniela Pfeiffer, a realização evento no Estado e participou da abertura do encontro, ressaltando a importância do evento para os profissionais que trabalham com essa  àrea em Sergipe. “O audiovisual é uma linguagem que já está organizada como cadeia produtiva em vários estados do Brasil, mas isso depende de fomento, incentivo, investimentos. Este evento busca estimular o aprimoramento dessa atividade no nosso Estado”, declarou Eloísa.

Para a presidente da Fundap, Indira Amaral, o encontro destaca ainda mais o fortalecimento que o audiovisual sergipano, está ganhando. “Eventos como estes, trazem a experiência de uma entidade que trabalha com grandes empresas do mercado e vem discutir com os agentes sergipanos, novas formas de atuar e mostra toda a estruturação que o setor possui por todo o país, fortalecendo ainda mais o cenário local do audiovisual”, ressaltou Indira.

Novos rumos, melhores perspectivas

Desde a criação do Núcleo de Produção Digital Orlando Vieira (NPDOV), em 2006, ao audiovisual sergipano começou a se consolidar. A partir de então, a Aperipê TV passou a se tornar mais consistente e a ter uma programação enriquecida de programas de maior qualidade, produzidos em Sergipe. Hoje, o cenário audiovisual é ainda melhor. Com a realização de filmes, como ‘Orquestra dos Meninos’, ‘O Senhor dos Labirintos’ e o mais recente ‘Aos Ventos que Virão’ – gravados em solo sergipano – os profissionais do estado mostram que têm gabarito para exibir nossas riquezas para todo o país. 

Daniela Pfeiffer enxerga essa realidade e assentiu que está na hora de inserir o que é produzido fora do eixo Rio-São Paulo, na dinâmica do audiovisual nacional. “O que eu vejo, é que com encontros como este, estamos tendo uma troca, onde eu trago dados, mas ouço o que ocorre na realidade do cenário aqui em Sergipe. Este é na verdade um primeiro encontro, que irá trazer projetos e políticas da ABPI-TV para Sergipe”, disse a coordenadora da Associação, que representa ainda a entidade no Conselho Nacional de Políticas Públicas (CNIC). 

Para os agentes do audiovisual sergipano, o encontro foi uma forma de debater e reunir os profissionais, pesquisadores e estudantes da área para um debate mais amplo e fundamentado. O jornalista Pascoal Maynard, por exemplo, estava bastante satisfeito com a realização deste debate. Para ele, o audiovisual sergipano já começou a mudar sua face, mas novos avanços são sempre bem vindos.

“Todo o debate é importantíssimo, principalmente quando envolve aspectos culturais. A realidade do audiovisual em Sergipe começou a mudar a partir do NPDOV e do Curta-SE, além, é claro, da reformulação da Aperipê TV e agora, com o apoio constante da Secretaria de Cultura. Tudo isso, tem dado uma injeção de ânimo e de incentivo aos produtores locais, o que é importantíssimo”, destacou o jornalista.

Para a pesquisadora em comunicação, Carla Rabelo, o momento é de reflexão e de criação de novas prospecções para o cenário – afinal, a oportunidade de debater o tema, fora da região central é muito importante. “Extremamente relevante esta discussão fora do eixo Rio-São Paulo, afinal, trazer este pesar e este refletir para que os profissionais de outras praças possam ver que é possível se fazer algo independente no circuito cultural de cada cidade, é fundamental”, observou a pesquisadora.

 

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