Estudantes de enfermagem apresentam monografia sobre atividades do SAMU
O orientador da pesquisa foi o professor e enfermeiro do SAMU, Marco Aurélio Fonseca. Trata-se de uma pesquisa de análise quantitativa que teve como objetivo identificar a incidência de agressões físicas, os tipos de agressões mais freqüentes, suas distribuições por sexo e idade, os dias e turnos com maiores registros e as regiões de maior incidência.
As pesquisadoras tomaram como base seis meses de atendimento (janeiro a junho de 2003) e encontraram 405 casos de agressões físicas atendidas pelo SAMU, das quais 38,76% foram espancamentos. As pessoas mais agredidas são homens (80,17%) e jovens entre 11 e 40 anos, o equivalente a 88,21% dos casos. A noite foi o turno identificado como o mais violento com 62,64% das ocorrências e os finais de semana os dias com mais registro (61,21%).
Bairros mais violentos
Os bairros com maior incidência de violência foram o centro da cidade, o Santa Maria e Augusto Franco, com 36,51% dos casos observados.
Além dos dados conseguidos através das análises das fichas do Serviço, as pesquisadoras utilizaram as informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para comparações e cruzamentos. Todo o trabalho durou cinco meses.
O coordenador do SAMU, médico Márcio Barreto, assistiu a apresentação e comentou que o mais importante é que as informações obtidas nesse tipo de pesquisa sejam utilizadas pelas autoridades competentes na contenção da violência, já que não há serviço de urgência que possa dar conta da quantidade de violência que somos capazes de gerar.
A estudante Carolina Bomfim estagiou durante seis meses no SAMU e pode, além de analisar os dados, ver de perto como é desenvolvido o serviço e a importância de diminuirmos o índice de violência.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]