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Para fortalecer a cidadania e valorizar as religiões de matriz africana em Sergipe num processo de construção e inclusão social, o Governo do Estado continua realizando as oficinas socioeducativas do projeto ‘Ododuwá: A parte Feminina da Criação’.
Membros de terreiros da capital, Grande Aracaju e outros municípios como Estância, Riachuelo, Laranjeiras, Propriá, Malhador e Itaporanga participam do evento, promovido pela Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides).

O coordenador do Fórum Sergipano dos Religiosos da Matriz Africana, Irivan de Assis, destacou que o objetivo do Ododuwá é “criar espaços de debates e resgate histórico dos caminhos percorridos pelos grupos de religiosidades africanas”, explicou.

Para ele, o projeto possibilitado pela emenda do então deputado federal Iran Barbosa é inovador na luta pelo fim do preconceito contra as religiões de mtriz africana. “Acreditamos que essa foi a primeira iniciativa a beneficiar essa comunidade secular que vem sofrendo com discriminação religiosa e racial há tantos anos”, observou.

Nivalda dos Santos, do município de Laranjeiras, participou nesta terça-feira, 14, da oficina cujo tema foi ‘Etno Gestão: Formação dos líderes de terreiros em gestão de projetos’. “Estamos tendo um apanhado sobre tudo: saúde, educação e a importância de a gente estar legalizado. Aqui, a maioria dos centros não tem a documentação e nem sabe a importância de legalizar a parte do axé ou outros segmentos. Então o Ododuwá está sendo de grande valia”, resumiu.

Abrangência

Após as oficinas do projeto ‘Ododuwá: A parte Feminina da Criação’, que terminam no dia 22 de junho com o tema ‘“Educação Ambiental: o meio ambiente e a religiosidade de matriz africana’, os técnicos da Seides, juntamente com o Fórum Sergipano de Religiosidade de Matriz Africana, iniciam os preparativos para o I Encontro de Religiosidade de Matriz Africana do Estado de Sergipe.

O evento deverá acontecer no dia 29 de julho com uma expectativa de reunir cerca de 300 líderes religiosos. Da iniciativa sairá um documento coletivo sobre o enfrentamento à intolerância religiosa para ser entregue ao Governo de Sergipe.

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