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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) aproveita a celebração do Dia Mundial de Combate à Tuberculose, nesta quarta-feira, 24, e faz um alerta para que os municípios estimulem a busca ativa dos casos da doença em seus territórios. No ano passado, houve o registro de 600 novos casos em Sergipe. Desses, 363 apresentaram a tuberculose pulmonar positiva, que é a única forma transmissora da doença.

Segundo a enfermeira Heide Mesquita, técnica responsável pelo Programa Estadual de Controle da Tuberculose, Sergipe é o estado do Nordeste com a menor taxa de incidência de casos (em torno de 24 por 100 mil habitantes). “Apesar disso, a SES vem estimulando a atenção básica dos municípios a intensificar a busca ativa dos casos utilizando os agentes comunitários de saúde. Também estamos apoiando a ampliação da rede laboratorial dos municípios, para que o exame para detecção da doença já seja feito no próprio território”, informou.

De acordo com ela, em 2008, foram registrados 603 novos casos de tuberculose, dos quais 355 eram do tipo pulmonar positiva. Segundo estimativa do Ministério da Saúde, Sergipe era para apresentar, pelo menos, 800 casos por ano, já que o estado tem uma população de cerca de dois milhões de habitantes. “Então, é preciso saber se é a situação do estado que está realmente melhorando ou se são os municípios que não estão realizando a busca ativa de forma adequada”, salientou Heide Mesquita.

Alerta

Conforme a enfermeira, a tuberculose é uma doença séria, mas que tem tratamento gratuito. “Se uma pessoa tem uma tosse produtiva [com catarro], persistente por três semanas ou mais, deve procurar a unidade de saúde mais próxima para fazer o exame de baciloscopia [escarro]”, alertou a técnica responsável pelo Programa Estadual de Controle da Tuberculose.

Segundo ela, a realização desse exame permite o diagnóstico precoce da doença, o que viabiliza o início do tratamento, que dura em torno de seis meses. “Os medicamentos são gratuitos e estão disponíveis na rede de atenção primária dos municípios. A SES distribui os medicamentos de acordo com o número de casos registrados nos territórios, por isso é tão importante a busca ativa dos casos”.

Responsabilidades

A execução das ações, como a busca ativa dos casos, o acompanhamento do tratamento, a avaliação dos contatos intradomiciliares (pessoas da família em contato com o doente) até a cura, é de responsabilidade dos municípios. “Cabe ao Estado promover capacitações, distribuir os medicamentos, disponibilizar materiais educativos provenientes do Ministério da Saúde, estimular os municípios na busca ativa e disponibilizar os serviços do Lacen [Laboratório Central de Saúde Pública]”, explicou a enfermeira.

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