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Cerca de 50 médicos e enfermeiros do Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (HUSE) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe) participaram no último fim de semana, dias 19 e 20, de mais uma etapa do programa de qualificação em Suporte Avançado de Vida no Trauma (Advanced Trauma Life Support – ATLS). O curso capacita e recicla médicos e enfermeiros no atendimento inicial às vítimas traumatizadas.

Ministrado por técnicos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), o treinamento foi realizado no Hospital Veterinário Dr. Vicente Borelli, no campus III da Universidade Pio X, em Aracaju. Iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde (SES), o evento é organizado pelo Núcleo de Educação Permanente (NEP) do Samu 192 Sergipe e pelo Centro Educação Continuada (CEC) do HUSE. Além de profissionais da área de saúde, também participaram estudantes de Medicina.

Com discussões em grupo e aulas práticas, os profissionais foram estimulados a aprender mais e compartilhar experiências sobre diferentes tipos de trauma. Durante os dois dias do curso, os alunos foram submetidos atividades e exercícios em estações práticas, inclusive com a utilização de pacientes simulados, sobre avaliação inicial do paciente, protocolos e procedimentos, traumas de crânio, coluna cervical e na gestante, intervenção em vias aéreas, dentre outros.

"Hoje sabemos da importância do atendimento pré-hospitalar para o sucesso do processo de assistência ao paciente politraumatizado. A Secretaria de Estado da Saúde vem fazendo um investimento maçico para capacitar médicos e enfermeiros e qualificar ainda mais o serviço de urgência e emergência", afirma a enfermeira Mirian Cristina Carvalho.

Padronização

De acordo com o cirurgião Marcelo Ribeiro, coordenador e um dos instrutores do ATLS para os médicos, o curso padroniza o atendimento às vítimas de trauma. "É fazer com que a linguagem falada entre os médicos seja universal. Se você estiver em Aracaju e me ligar no meu plantão em São Paulo informando-me que atendeu uma vítima de trauma dentro do protocolo ATLS, automaticamente já saberei tudo o que foi feito para este paciente", explica Ribeiro, que tem pós-doutorado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

De acordo com ele, que é um dos 50 membros efetivos do Colégio Americano de Cirurgiões, berço do programa ATLS, a padronização da linguagem médica no atendimento vai ser o grande diferencial até a chegada do paciente aos hospitais de urgência. "A grande vantagem do ATLS é oferecer às vítimas graves, àquelas que se não forem tratadas corretamente morrerão nas primeiras horas após o atendimento, mais chances de sobreviver", ressalta o médico.

A padronização dos protocolos de atendimentos tem reflexo direto na qualidade do serviço prestado aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) pelo Samu, HUSE e demais hospitais da rede estadual. "Para a comunidade médica, o ATLS vai gerar uma assistência de qualidade, rápida, por meio da qual é possível identificar traços dos principais problemas que matam a vítima nas primeiras horas após um acidente", salienta Marcelo Ribeiro.

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