[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A tarefa de prevenir doenças sexualmente transmissíveis e AIDS, assim como trabalhar a sexualidade na adolescência, vai muito além da distribuição de preservativos. Preocupados com o aumento alarmante da infecção precoce pelo vírus HIV, assim como o número cada vez maior de adolescentes grávidas, o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação, com o apoio das secretarias estaduais e municipais de Educação e de Saúde, vêm capacitando professores de Ensino Médio, Fundamental e de Educação de Jovens e Adultos para a implantação e desenvolvimento do “Projeto Saúde e Prevenção na Escola”.

Com a meta de transformar a educação preventiva numa parte integrante da política pedagógica educacional, um projeto pioneiro no país, mais de 30 pessoas, entre professores e coordenadores pedagógicos de todas as esferas governamentais de Sergipe se reuniram durante todo o dia de ontem, 5, na Escola de Saúde Pública, anexa à Paróquia Sagrado Coração de Jesus, localizada no bairro Grageru. A capacitação vai até a quarta-feira, dia 7, e os encontros acontecem durante os dois primeiros turnos diários; das 8h às 12h e das 14h às 18h.

Duas escolas da rede municipal de Ensino estão participando do processo de capacitação. Com a representação de dois professores de ciências e um coordenador pedagógico, as escolas Municipais de Ensino Fundamental Profº Laonte Gama da Silva e Profº José Antônio da Costa Melo representam o início da concretização de um trabalho sistemático de prevenção rotineira com os alunos da rede municipal, para que haja um impacto efetivo na redução dessas doenças.

Segundo a coordenadora pedagógica da EMEF Profº Laonte Gama da Silva, Sandra Mota, esse projeto é muito importante por levar em consideração os valores culturais tanto dos alunos quanto dos professores. “A gente vai começar um trabalho acompanhando a necessidade do aluno, levando em consideração sua história, seus valores e seus conhecimentos sobre os temas abordados. Não serão apenas palestras, ou aulas normais como disciplinas de colégio, serão trabalhos interdisciplinares para reforçar e alcançar o conhecimento necessário. Todos os setores da escola estarão envolvidos”, explicou.

A coordenadora ainda ressaltou que um dos principais aspectos desse trabalho é incutir nas crianças e nos adolescentes o senso de responsabilidade. “Propagandas, apenas, não atingem os adolescentes. Nosso objetivo é ensiná-los que viver é importante e que tudo depende das escolhas que forem feitas por eles. Dessa forma, a responsabilidade da escola aumenta mais ainda. Nós precisamos fazer valer o objetivo educacional dela”, acrescentou.

Agregando as experiências de todos os participantes para trilhar uma estratégia comum entre as secretarias Municipais e Estaduais de Educação e de Saúde, além de ONG’S envolvidas no processo, os organizadores do projeto acreditam que trabalhando com uma visão freiriana da Educação os resultados do trabalho serão positivos. “A gente tem uma expectativa de que a idéia irá funcionar de forma mais efetiva justamente porque nesse sistema não há uma fórmula. As idéias vão se formando, ou reformulando, e se moldando conforme as experiências vividas”, afirma a Consultora do Ministério da Educação (MEC), Teresinha Pinto. “Trabalhar com adolescente é difícil, então colocamos uma receita nova”, diz.

“O fato das secretarias municipais e estaduais estarem unidas trabalhando em função dos alunos e da comunidade em geral, articuladas nesse trabalho em conjunto, ajuda muito na evolução de qualquer projeto. Uma sistematização sempre foi necessária”, afirma o problematizador e articulador do projeto em Aracaju José Eudes Barroso Vieira.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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