[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

Inaugurado no início deste mês, o Centro de Retaguarda em Epidemias foi criado para fornecer o diagnóstico e o tratamento de doenças epidêmicas, como a dengue e a gripe causada pelo vírus Influenza A (H1N1). No último domingo, 16, parte da equipe do centro passou por uma capacitação para receber os pacientes referenciados por outras unidades hospitalares.
 
A equipe do Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu 192 Sergipe) foi responsável por ministrar a capacitação. “A nossa intenção é estabelecer a normatização de todos os fluxos e protocolos de atendimento dos pacientes graves”, disse o médico Edvaldo dos Santos, superintendente do Samu. Isso porque a maioria dos pacientes chegará ao centro pelo serviço móvel, já que eles serão referenciados. Por isso, é preciso trabalhar com o conceito de rede.
 
“Vamos mostrar à equipe assistencial do hospital o nosso protocolo. Os pacientes chegarão de qualquer lugar do estado, mas eles preferencialmente virão na ambulância do Samu, referenciado de hospitais regionais ou das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Caso o estado se agrave, ele será removido para o Hospital de Urgências de Sergipe (Huse). A idéia é que todos os pontos da rede funcionem de uma maneira só: estabelecendo um protocolo único, normatizando o fluxo, a rotina de atendimento e a linha do cuidado”, explicou o médico.
 
Opinião
 
O pneumologista Ostílio Fonseca acredita que a capacitação é importante, já que os pacientes requerem um cuidado maior. “Por mais treinamento que o profissional tenha, toda capacitação é válida. Principalmente porque vamos trabalhar com um paciente referenciado, que é um paciente mais grave. A especificidade é que a gente pega o paciente referenciado. Ele chega aqui em um estágio da doença que requer cuidados maiores e com risco de agravamento, por isso precisamos ter um cuidado maior’, opinou o médico.
 
Na unidade, atuam cerca de 85 profissionais, entre médicos infectologistas e clínicos gerais, enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares administrativos. Um desses profissionais é a enfermeira Tânia Maria Santos. Para ela, a capacitação oferece conhecimentos específicos. “A equipe vai se preparar para dar cuidados especializados. O pessoal vai ser regulado pelo Samu, mas precisa de uma equipe preparada ao chegar aqui”, comentou.
 
Unidade
 
A capacitação está dividida em duas turmas. A segunda ocorrerá no próximo sábado, 22. Nas aulas, estão entre os assuntos discutidos a estabilização de paciente clínico, normatização dos fluxos para manejo de vias aéreas, reanimação cardiopulmonar e parada cardiorrespiratória, reconhecimento e tratamento de arritmias cardíacas. “Em seguida, fazemos uma parte prática que consta de um exercício simulado e o reconhecimento de todo equipamento que temos no hospital”, lembrou o superintendente do Samu.
 
O Centro de Retaguarda em Epidemias tem capacidade para atender 100 pacientes por dia. Dispõe de 36 leitos adultos e de pediatria, salas de hidratação, nebulização (aerossol), observação e estabilização, destinada aos casos de emergência encaminhados à unidade. Sua estrutura conta também com equipamentos de ultrassonografia, raio-X e laboratório para exames sorológicos.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.