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Profissionais de saúde e associações ligadas à doação de órgãos participam nesta sexta-feira, 6, do I Encontro das Comissões Intra-Hospitalares para Doação de Órgãos e Tecidos. A iniciativa acontece no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), onde se localiza a Central de Transplantes do Estado.

De acordo com o coordenador da Central, Benito Fernandez, entre os motivos que diminuem os níveis de doação de órgãos está a não notificação de potenciais doadores por parte dos hospitais. “É preciso incentivar as comissões intra-hospitalares que cuidam dessas doações e desses transplantes, já que são elas as responsáveis pela divulgação dentro do estabelecimento de saúde, pela entrevista com familiares e pelo levantamento e transmissão de dados para a Central de Transplantes, lembrando que o pleno funcionamento da comissão é uma exigência legal”, explica.

Benito destaca ainda que o encontro é determinante para conscientizar os profissionais de saúde sobre a importância do aumento do número de doadores. “Esse evento pretende mostrar o quão fundamental é a participação desses profissionais em todo o processo, da detecção de um potencial doador ao passo final, que é o transplante. São categorias como médicos, enfermeiros e assistentes sociais que devem se engajar no funcionamento das comissões intra-hospitalares”, comenta.

Para o coordenador, os níveis de doação de órgãos em Sergipe e no Brasil ainda são considerados baixos. “Muitas vezes o que falta é divulgação, conhecimento de como funciona o processo. É por isso que a coordenação da Organização de Procura de Órgãos e Tecidos para Transplantes (OPO/SE) do Huse se preocupa em realizar eventos dessa natureza”, diz.

Doação

A doação a que Benito se refere é a remoção de órgãos e tecidos do corpo de quem morreu recentemente ou mesmo de um doador vivo, neste caso com o propósito de transplantar órgãos como o rim ou fazer um enxerto. Os procedimentos são similares a uma cirurgia, respeitando-se todas as técnicas de assepsia e preservação dos órgãos. Concluído o procedimento, as incisões são fechadas, a fim de preservar a aparência do corpo.

Pessoas de qualquer idade podem ser doadoras, mas é rara a doação acima dos 70 anos. Atualmente os órgãos e tecidos que podem ser transplantados são pulmão, pâncreas, vasos sangüíneos, intestino, ossículos do ouvido, pele, coração, válvulas cardíacas, córneas, medula óssea, fígado, rins, tendões e meninge. Mais informações pelo telefone 0800 284 3216.

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