EMURB COMEÇA A CONSTRUIR ESTRUTURA PARA O FORRÓCAJU
Conforme o diretor-presidente da Emurb, engenheiro Sérgio Ferrari, a construção do arraial está prevista para terminar no dia 18, numa estrutura com 50 metros de cumprimento e 10 de largura, com cobertura de palhas de coqueiro e forro por dentro para a chuva não incomodar as apresentações das quadrilhas durante o evento. A festa contará com 10 Trios de Forró pé de serra e 10 quadrilhas para animar as 10 noites juninas, resgatando e preservando a história popular dos nordestinos.
Na programação do Forró Caju 2002 para o dia 20 (quinta-feira) às 18 horas, no grande arraial da praça de eventos do Mercado Thales Ferraz, haverá apresentação da Quadrilha “Maracangaia” e às 19 horas Trio Ceará; no dia 21 (sexta-feira), Quadrilha “Abusada do Forró” e Trio Tangará; dia 22 (sábado) Quadrilha Asa Branca e Dedé do Acordeom; dia 23 (domingo) alusivo ao dia das fogueiras, a animação será da Quadrilha “Jardim na Roça” e Célio do Acordeom.
Para a segunda semana do Forró Caju 2002, está programado a continuação das apresentações de quadrilhas no arraial do Mercado no dia 24 (segunda- feira), festa de São João, a Quadrilha “Lampião” e Trio Assanhado do Forró; dia 25 (terça-feira), Quadrilha “Raio de Sol” e Pimentinha do Forró; dia 26 (quarta-feira), Quadrilha “Xodó da Vila” e Trio Coração do Nordeste; dia 27 (quinta-feira), Quadrilha “Forró Maior” e Trio Amizade; dia 28(sexta-feira), Quadrilha “Forró Mineiro” e Os Três do Forró; dia de São Pedro, 29 (sábado), Quadrilha “Gonzagás” e Iracema e Trio Xaxado, encerrando as comemorações referentes ao ciclo junino..
ORIGEM DO CICLO JUNINO
Considerado como o festejo mais importante para os nordestinos, o ciclo junino teve sua origem trazida pelos portugueses quando colonizaram o Brasil.
A festa junina é uma herança cultural, de influência agrária, iniciada com o “solstício” de verão da Europa que também acontece no mesmo mês de junho. Era uma festa pagã, um costume secular de louvação aos deuses da fertilidade, da terra e da fartura, que, para não perder seu espaço, a Igreja fez incorporar à religião descobrindo que os santos Antônio, João, Pedro e Paulo, tinham histórias no mês de junho, conseguindo assim atrair as pessoas para o catolicismo e incorporar as novenas e a louvação aos santos.
O povo nordestino não se contentou apenas com a reza e buscou o lado do prazer por intermédio das danças e das comidas, vez que, o mês de junho, como acontece no “solstício” de verão, é um mês de fartura, época da macaxeira e do milho. Foi assim que o ciclo junino, os santos e as danças se incorporaram á tradição brasileira com algumas adaptações á realidade popular. Como a quadrilha era uma dança dos palácios, onde homens e mulheres desfilavam pelos salões as suas roupas de veludo, ao ser trazida para o popular foram substituídas pelo chitão, o algodão e a renda de bilro. As marcações francesas foram traduzidas e várias expressões foram incorporadas. O casamento junino, é uma alusão á dança palaciana que durante as festas matrimoniais, reverenciavam os noivos..
(Fonte: Caderno Mais! & Educação, Jornal da Cidade publicado no dia 09/06/02).[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
- EMURB COMEÇA A CONSTRUIR ESTRUTURA PARA O FORRÓCAJU – Construção de Arraial no estacionamento do Mercado Novo