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Com uma proposta sedimentada na alta qualidade técnica de seus agentes de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) venceu, na última semana, o Lote 11 da Chamada Pública de n° 04/2011 promovida pela Secretaria de Agricultura Familiar, órgão do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), para a seleção de unidade executora de ATER.

Em breve, 400 famílias de agricultores familiares fumicultores das regiões do Leste e Agreste sergipano, irão substituir a fumicultura por outras atividades produtivas de maior viabilidade econômica e social.
 
A proposta apresentada contempla a elaboração de Planos de Desenvolvimento de Serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) para os quatro municípios do estado de Sergipe (Lagarto, Riachão do Dantas, Salgado e Umbaúba) onde o cultivo do fumo persiste como atividade geradora de renda para agricultores familiares. Ainda pela proposta, serão ofertadas atividades produtivas diversificadas e sustentáveis, gestão da unidade familiar de produção e Organização Social e Comercialização, no contexto do controle do tabaco, por meio de trabalhos individuais, grupais e dias de campo, compreendendo o planejamento, acompanhamento, execução e avaliação.
 
“Esta proposta está pautada num processo contínuo de educação de agricultores familiares fumicultores e prevê o cumprimento de etapas que apoiem estes num processo de identificação e escolha de uma alternativa produtiva que garanta sua subsistência, mas que vá além e lhe permita aumentar sua renda e melhorar a qualidade de vida”, comentou o assessor da presidência da Emdagro, Jodemir Pires.
 
Segundo ele, dentre as culturas apresentadas como alternativas viáveis e recomendadas ao público da proposta merecem destaques a mandioca, por integrar a base alimentar da população local, destacando-se como importante fonte energética; o milho, por constitui-se uma base alimentar das mais relevantes tanto para a população quanto para manutenção e expansão da pecuária de leite, avicultura, suinocultura e outros arranjos produtivos; e a diversificação da fruticultura, uma vez que a produção de frutas como abacaxi, banana, coco-da-baia, laranja, mamão, maracujá e tangerina, já é uma realidade nestas localidades e de fácil absorção por diversos mercados consumidores como agroindústrias, feiras livres e, até mesmo, pelos próprios mercados institucionais do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).
 
Jodemir explica ainda que o destaque da proposta está em estimular entre as famílias de agricultores familiares uma produção agroecológica como meio de favorecer a conservação do solo e de outros recursos além de garantir não só ao produtor, como também ao consumidor, melhor qualidade de vida e menor risco de agravos por doenças. “Nesses territórios, a agroecologia tornou-se uma importante alternativa para o agricultor agregar valor à produção de hortaliças e frutas, visto tratar-se de produtos diferenciados. Este tipo de agricultura apresenta ainda a vantagem de produzir alimentos mais sadios, de melhor qualidade biológica e livres de qualquer contaminação”, reforçou.
 
“Com a execução deste projeto a Emdagro pretende desencadear um processo de sustentabilidade econômica, social e ambiental nas Unidades de Produção Familiar, estimulando a ampliação, melhoria e/ou inclusão dos beneficiários em atividades agrícolas diversificadas, possibilitando a melhoria na qualidade de vida e bem estar dos agricultores familiares”, avaliou Jodemir.

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