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A Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) promoveu esta semana um intenso debate sobre os problemas que ameaçam o setor de laticínio do Alto Sertão sergipano no tocante à inexistência de normatização para a fabricação e manuseio do queijo coalho. A Emdagro vem estudando a possibilidade de elaborar um novo decreto que busque ajustar a produção artesanal do queijo coalho em Sergipe para garantir que o produto seja feito e comercializado em condições sanitárias adequadas ao consumo humano.

A questão voltou à tona depois de apreensões realizadas pela blitz da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que recolheu aproximadamente 2,2 mil litros de leite, 192 Kg de derivados como manteiga, queijos e iogurtes e 300 kg de queijo coalho que estavam sendo transportados de forma inadequada. Em alguns casos, os produtos eram clandestinos. Depois da comunicação do fato à Defesa Agropecuária, que em Sergipe é feita pela Emdagro, todo o material foi destruído.

Em reunião realizada em Nossa Senhora da Glória com a participação de produtores, proprietários de queijarias, representantes de entidades rurais, feirantes, vereadores e secretários municipais, o presidente da Emdagro, Jefferson Feitoza, disse que a empresa vai continuar cumprido o que determina a lei e se comprometeu a intermediar uma nova reunião sobre o tema, desta vez com a participação do Ministério Público Estadual (MPE) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Nós somos uma empresa de inspeção agropecuária e cumprimos rigorosamente o que determina a lei. O nosso papel é garantir que produtos com qualidade cheguem à mesa consumidor sergipano e, nesse momento, o nosso interesse é resolver os problemas de produção o mais rápido possível e, por isso, essa reunião será essencial”, afirmou Jefferson.

Durante a reunião desta semana, a Emdagro apresentou a minuta do decreto que será  encaminhado ao governador Marcelo Déda com os ajustes necessários para normatizar a fabricação do queijo coalho. “Tudo dentro das perspectivas de um setor produtivo constituído basicamente de produtores de baixa escala. Vamos assegurar melhores condições de concorrência com os demais setores, resultando num melhor equilíbrio de preço”, enfatizou o presidente da Emdagro.

Participaram também da reunião a diretora de Defesa Agropecuária e o diretor de Ação Fundiária da Emdagro, Salete Dezem e Bernardo Lima, respectivamente.

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